Primeiro caso da variante Ômicron, em Mato Grosso do Sul, foi confirmada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Trata-se de uma mulher de 24 anos, moradora do município de Ivinhema. Conforme a SES, a jovem não viajou para fora do Estado, apresentou sintomas no dia 03/01/20122, sendo estes leves como: tosse, coriza e fraqueza. Não precisou de internação. Ao sentir os sintomas, procurou a rede privada, fez o teste de RT-PCR em laboratório de Ivinhema o qual, enviou a amostra para sequenciamento genômico pela rede privada em Belo Horizonte (MG), sendo o resultado confirmado nesta sexta-feira (14).
"Diante da confirmação do primeiro caso da Ômicron no Estado, a Secretaria de Estado de Saúde, orienta a população a usar a máscara da forma correta, cobrindo todo o nariz e a boca. Higienizar as mãos sempre que possível com álcool ou com água e sabão e evitar aglomerações mantendo o distanciamento físico", orienta a SES.
Ômicron
Nova variante africana da covid-19, cepa B.1.1.529, foi batizada como Ômicron. A variante é portadora de dezenas de mutações genéticas que podem afetar os índices de contágio e de letalidade. A variante foi identificada nos países vizinhos a Botsuana – África do Sul, Lesoto, Namíbia, Zimbábue e Eswatini (ex-Suazilândia) –, casos da variante Ômicron também foram registrados em outras regiões: Hong Kong, na China, foi a primeira delas. Israel e Bélgica também tiveram registros, casos que seguem isolados.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que ainda não há estudos suficientes para afirmar as propriedades da Ômicron, mas que já existem esforços científicos acelerados para estudar as amostras. Um time de cientistas de universidades da África do Sul está decodificando o genoma do Ômicron, juntamente com dezenas de outras variantes do novo coronavírus