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Cotidiano Quinta-feira, 19 de Maio de 2016, 16:59 - A | A

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Operação

Procurador disse à polícia que Gaeco bateu na porta dele por “contrato de imóveis”

Andre Scaff, Procurador da Câmara, alegou não saber de munições

Wendy Tonhati
Capital News

Deurico/Capital News

Procurador disse à polícia que Gaeco bateu na porta dele por “contrato de imóveis”

Procurador jurídico não falou sobre a origem das munições

O procurador jurídico da Câmara Municipal de Campo Grande, Andre Scaff, preso em flagrante na manhã desta quinta-feira (19), por posse ilegal de arma de fogo, disse em depoimento à Polícia Civil que estaria sendo investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) por conta de "contratos pessoais de imóveis".

De acordo com o delegado Enilton Pires Zalla, em depoimento, Scaff negou a posse das munições e disse que desconhecia a origem do armamento, que foi apreendido na casa em que ele morou por 20 anos, no Jardim Bela Vista, na Capital. O procurador jurídico informou que se mudou há dois meses e que um guarda estava tomando conta do imóvel. Scaff contou que já possuiu registro e porte de arma há muitos anos.

 

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Segundo Zalla, questionado se o mandado de busca e apreensão tinha relação com as operações Lama Asfáltica e Coffee Break, Scaff alegou que seria sobre “questões contratuais pessoais de imóveis” e que ele estava pessoalmente sendo investigado pelo Gaeco.

 

Deurico/Capital News

Procurador disse à polícia que Gaeco bateu na porta dele por “contrato de imóveis”

Segundo delegado, Scaff negou ser dono das munições

O depoimento do procurador jurídico durou aproximadamente 25 minutos, na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro e foi feita a apreensão de 16 munições calibre 38.

Scaff saiu da Depac por volta das 15h20 acompanhado de seu advogado e não deu muitas informações dos motivos que resultaram em sua prisão. "Eu vim responder uma ocorrência que teve. Vim aqui para prestar esclarecimentos", disse. Ele pagou fiança no valor de três salários mínimos.

O material vai passar por perícia para saber se está em condições de uso e o inquérito será encaminhado a 1ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, que derá prosseguimento nas diligências. Em 30 dias o procedimento deve ser encaminhado ao poder judiciário.

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