Na manhã desta quarta-feira (26), professores de 163 escolas da Rede Municipal de Ensino (REME) de Campo Grande, aderiram à paralisação nacional. Mesmo com a chuva, eles foram nas ruas do centro, reivindicar pela revogação do novo ensino médio, melhorias salariais e ajuste da carga horária.
A concentração dos professores e profissionais da educação foi na praça Ary Coelho e caminharam até à sede da prefeitura da Capital. As placas levantadas durante a caminhada, eram com pedidos do cumprimento do piso dos professores, política salarial dos professores convocados, reestruturação da carreira dos administrativos, revogação do novo ensino médio e cultura da paz na sociedade e na escola.
"A paralisação é uma greve nacional, ela é do caléndario da 14° semana nacional em defesa e promoção da educação pública" explicou em entrevista ao Capital News o presidente do sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP-MS), professor Gilvano Bronzoni.
Gilvano, ainda reforçou a desvalorização dos professores. “"Desde 2015 os professores vem amargando uma crescente de desvalorização. Nós também focamos a greve aqui em Campo Grande, quanto a questão do cumprimento da lei municipal do piso 2023”.
“A prefeita (Adriane Lopes) e sua equipe nos receberam e ela disse que vai cumprir com a lei do piso. O sindicato deve chamar uma assembleia geral e debater com a categoria” concluiu o presidente.
Em nota a Secretaria Municipal de Educação (Semed), retornou a reportagem do Capital News, que os alunos não serão prejudicados. "163 escolas informaram adesão à paralisação nacional nesta quarta-feira (26). A Semed ressalta que os pais e alunos foram comunicados antecipadamente e que a aula será reposta posteriormente, não havendo prejuízo ao aluno".