O cenário do Aquário do Pantanal completo é composto por um paisagismo de tirar o fôlego. Não por acaso ele foi premiado no 11º Seminário Internacional da USP – NUTAU, cujo tema foi Águas, projetos e tecnologias para o território sustentável. Criado por equipe de professores – arquitetos e biólogas da UFMS -, o projeto do Aquário se destacou pelo uso de espécies nativas. O jardim temático proposto pelos pesquisadores dará ao Estado de Mato Grosso do Sul um perspectiva totalmente nova, sobre a forma como nós vemos a participação da natureza na nossa vida.
As botânicas-biólogas da UFMS, Edna Scremin Dias e Vali Joana Pott, professor Arnildo Pott e as arquitetas Eliane Guaraldo e Gisele Yallouz, autores do projeto, estiveram no local para avaliar a situação e fazer novos estudos para retomar o trabalho. De acordo com a assessoria o grupo de pesquisadores (que incluiu também estagiários da UFMS) está junto desde o início do projeto, e trabalharam junto com Rui Otake para integrar os sistemas. A parceria deu tão certo, que o famoso arquiteto alterou o projeto de iluminação para atender sugestão do paisagismo que queria iluminar os jardins. Felizmente, segundo ela, apenas 10% do contingente da flora prevista no projeto, já havia sido plantada.
Com 189 espécies de peixes, estrutura que abriga os animais que serão transferidos para o Aquário do Pantanal, tornou-se laboratório referência, com destaque para os resultados nas pesquisas sobre peixes de água doce e algumas espécies foram recriadas em cativeiro pela primeira vez no mundo. Instalado no Batalhão de Polícia Militar Ambiental, no Parque das Nações Indígenas, o maior laboratório de peixes pantaneiros do mundo, conta com 150 tanques ativos que abrigam 189 espécies de peixes neotropicais: 135 espécies pantaneiras; 55 da Amazônia; 14 africanas e outras da Oceania, Ásia e América Central.