A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) emitiu um alerta para instituições e profissionais de saúde das redes pública e privada em Campo Grande sobre o aumento de casos de coqueluche e a importância de notificar os casos. Até o momento, a cidade registrou quatro casos da doença em 2024, após três anos sem registros. A coqueluche é uma infecção respiratória transmissível, causada pela bactéria Bordetella pertussis, com sintomas como crises de tosse seca que podem afetar a traqueia e os brônquios.
Segundo a Sesau, a vacinação é a principal forma de prevenção. O SUS oferece a vacina pentavalente para crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias, sendo ideal iniciar a imunização antes de um ano de idade. O esquema vacinal inclui três doses aos 2, 4 e 6 meses, seguidas de dois reforços com a vacina DTP aos 15 meses e até os 4 anos. Grávidas também devem ser vacinadas com a DTPa até a 20ª semana de gestação ou, em caso de esquecimento, logo após o parto.
Em Mato Grosso do Sul, o primeiro caso de coqueluche do ano foi registrado em Coxim, em uma menina de um ano. Em 2023, o estado teve 34 casos suspeitos e 5 confirmados em municípios como Água Clara, Corumbá, Inocência e Sidrolândia.