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Saúde e Bem Estar Terça-feira, 20 de Agosto de 2024, 08:53 - A | A

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Atenção

Confira as dicas para prevenir a Febre Oropouche

Cuidados que podem ajudar na prevenção

Elaine Oliveira
Capital News

Reprodução

Febre Oropouche

Sintomas da Febre Oropouche

A Febre Oropouche é uma doença viral transmitida pelo ‘mosquito-pólvora’, a doença é considerada uma arbovirose, assim como a Dengue e a Chikungunya.

Com dicas simples, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça os cuidados que podem ajudar na prevenção contra a Febre Oropouche dentro da sua casa para assim evitar que sua família seja acometida pela doença. São atitudes e medidas que podem ser adotadas no seu dia a dia que farão a diferença para toda sociedade.

A gerente de Doenças Endêmicas da SES, Jéssica Klener, explica que os sintomas da Febre Oropouche são parecidos com os da Dengue e da Chikungunya: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações, náusea e diarreia.

“Não existe tratamento específico. Os pacientes devem permanecer em repouso, com tratamento sintomático, hidratação. A orientação é similar aos casos de dengue e que a população, ao observar os sintomas, procure por uma unidade de saúde”.

A infecção por Febre Oropouche durante a gravidez pode causar complicações, embora não existam muitos estudos específicos sobre os efeitos do vírus em gestantes, por isso a adoção de medidas preventivas e relatar qualquer sintoma suspeito ao médico que acompanha a gestação.

Para controle do mosquito vetor da Febre Oropouche, estudos estão sendo realizado quanto ao controle químico, assim, segue-se as recomendações de controle mecânico como a limpeza dos quintais e áreas de criação de animais, com a eliminação de matéria orgânica do solo. Não podemos esquecer do vetor das outras arboviroses, como Dengue e Chikungunya, que como medidas de controle, cabe o uso de inseticida, vedação de caixas de água e outros recipientes que acumulam água, garrafas sempre emborcadas, limpeza de quintal e calhas.

“Além de descarte de lixo em sacolas fechadas e locais adequados, evitando o acúmulo de matérias orgânicas expostas, onde o mosquito ‘maruim’ costuma se proliferar”, acrescenta Andyane.

Seguindo as recomendações de uso de repelentes, proteção de ambientes e eliminação de criadouros, o risco de infecção pode ser reduzido. Gestantes devem tomar cuidados adicionais e buscar orientação médica para garantir uma gravidez saudável.

“Em caso de deslocamento para áreas de risco de transmissão, é recomendado evitar locais de mata e beiras de rios, principalmente nos horários de maior atividade do vetor – entre 9 horas e 16 horas – além disso, para os indivíduos suspeitos de Febre Oropouche, recomenda-se o uso de medidas de proteção individual – uso de repelente e mosquiteiros –, evitando a transmissão vetorial durante o período de viremia”, alerta Jéssica.

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