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Saúde e Bem Estar Sábado, 21 de Dezembro de 2024, 11:08 - A | A

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Cuidados

Falta de pré-natal: casos de sífilis congênita crescem em Campo Grande

Número de infecções adquiridas diminuiu

Elaine Oliveira
Capital News

Enquanto os casos de sífilis adquiridos e em gestantes registradas caíram em Campo Grande de janeiro de agosto deste ano, a sífilis congênita, transmitida da mãe para o bebê, foi a única que apresentou aumento. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), foram 105 casos de sífilis congênita registrados em 2024, contra 97 no mesmo período de 2023.

Já os casos de sífilis adquiridos caíram de 1.225 em 2023 para 1.035 em 2024. Entre gestantes, o número caiu de 523 para 308 no mesmo período.

Segundo Jaqueline Barbosa de Oliveira, gerente técnica de sífilis congênita na Sesau, o principal fator para o crescimento dos casos em bebês é a ausência de um pré-natal completo. “A sífilis congênita é evitada através de um tratamento e acompanhamento adequado à gestante com sífilis, assim como faz seu parceiro. Os exames da gestante são realizados no primeiro e terceiro trimestre”, explica.

Nesses casos, é fundamental que a gestante realize mensalmente o exame de sangue VDRL, que detecta reinfecções.

O SUS disponibiliza testes rápidos para sífilis em todas as Unidades de Saúde da Família e no Centro de Testagem e Aconselhamento (TCA). Além disso, ações itinerantes são realizadas pelo setor de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) em pontos estratégicos da cidade. Para realizar o teste rapidamente, não é necessário pedido médico, mas para o exame VDRL é necessária solicitação por médico ou enfermeiro.

O tratamento da sífilis, em especial para gestantes, é feito exclusivamente com Penicilina Benzatina, disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde.

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