Com quase 28% da população adulta diagnosticada com hipertensão, Mato Grosso do Sul está classificado em alto risco pelo Ministério da Saúde. A condição, que pode desencadear infarto, insuficiência renal, AVC e mortes prematuras, mostra avanço preocupante no Estado.
Segundo dados recentes, 27,9% dos adultos (18 anos ou mais) convivem com a hipertensão. Idosos acima de 65 anos são os mais afetados, embora a doença, muitas vezes silenciosa, possa ser prevenida.
Informações preliminares de 2024 da Estratégia e-SUS-AB apontam que apenas 25% dos hipertensos em Mato Grosso do Sul estão realizando tratamento contínuo. Essa baixa adesão gera impacto direto no sistema de saúde pública, com 663 internações por crise hipertensiva registradas em 2024.
O último levantamento do Sistema de Informações sobre Mortalidade mostra que, em 2023, a hipertensão foi responsável por 850 mortes no Estado.
A SES (Secretaria de Estado de Saúde) reforça que o combate e prevenção à hipertensão são responsabilidade da gestão municipal na atenção básica. O Estado, porém, oferece oficinas de qualificação para aprimorar os cuidados prestados à população.