Mato Grosso do Sul registrou a primeira morte por dengue em 2025. A vítima era de Inocência, município a 330 km de Campo Grande. Ainda não há detalhes sobre o caso, apenas a confirmação de que o óbito ocorreu devido ao agravamento da doença. Além disso, há outra morte em investigação na capital, aguardando análise epidemiológica e exames laboratoriais para confirmação.
O Estado enfrenta um aumento nos casos de dengue, com 1.708 ocorrências prováveis e 549 confirmações. Cidades como Selvíria e Jateí apresentam alta incidência da doença, enquanto Inocência registra nível moderado. A circulação do sorotipo 3 da dengue, que voltou após 15 anos, acendeu um alerta para casos mais graves, com 24 confirmações no Estado, sendo Selvíria a cidade mais afetada.
As autoridades recomendam medidas preventivas, como eliminar criadouros do Aedes aegypti e buscar atendimento ao surgirem sintomas como febre alta, dores musculares, náuseas e manchas vermelhas na pele. Casos mais graves podem apresentar sinais de alerta, incluindo dor abdominal intensa, vômitos persistentes e sangramentos, exigindo atenção médica imediata.
A identificação do sorotipo 3 é realizada pelo Lacen/MS por meio do exame RT-PCR, considerado o padrão ouro para diagnóstico. Embora os números ainda estejam abaixo dos registrados no mesmo período de 2024, a proximidade com cidades paulistas em situação crítica mantém Mato Grosso do Sul em estado de alerta.