A vacina contra a gripe (influenza) passará a ser disponibilizada de forma contínua para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes e idosos a partir de 60 anos. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, integra o imunizante ao Calendário Nacional de Vacinação, garantindo a proteção permanente desses grupos. A distribuição nas salas de vacina de todo o país terá início na segunda quinzena de março.
Antes dessa mudança, a imunização contra o vírus influenza era realizada apenas em campanhas sazonais. Outros grupos prioritários, como profissionais da saúde, professores, forças de segurança, população privada de liberdade e pessoas com doenças crônicas ou deficiências, continuarão a receber a vacina por meio de estratégias específicas definidas pelas autoridades sanitárias.
Além da ampliação da oferta da vacina contra a gripe, o Ministério da Saúde também anunciou ajustes em outros imunizantes. A vacinação contra a poliomielite será feita exclusivamente com a vacina inativada (VIP), aplicada de forma injetável, descontinuando as doses orais. Já o esquema vacinal do rotavírus foi alterado, permitindo que a primeira dose, recomendada para bebês aos dois meses, seja aplicada até os 11 meses e 29 dias, enquanto a segunda dose, indicada para os quatro meses, poderá ser administrada até os 23 meses e 29 dias.
Outra novidade foi a incorporação da vacina contra a covid-19 ao Calendário Nacional de Vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos, além de idosos e gestantes. Grupos prioritários como pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, indígenas, ribeirinhos e quilombolas serão imunizados periodicamente. Para indivíduos imunocomprometidos, a recomendação é de doses a cada seis meses, enquanto os demais grupos especiais serão vacinados anualmente. Já para a população geral entre 5 e 59 anos que nunca tenha recebido o imunizante, a orientação é de uma única dose.
