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Cotidiano Quinta-feira, 12 de Janeiro de 2017, 15:58 - A | A

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Ceada

Sob protesto, Rose recebe Comunidade Surda

Após passeata, representantes foram recebidos pela governadora em exercício, para tratar de reestruturação do ensino na área

Flavia Andrade
Capital News

Divulgação

Sob protesto, Rose recebe Comunidade Surda

Após passeata na manhã desta quinta-feira (12), representantes foram recebidos pela governadora em exercício, para tratar de reestruturação do ensino na área

Na manhã desta quinta-feira (12), ex-alunos, professores e familiares da comunidade surda da Capital, estiveram no parque dos poderes, em frente à governadoria para passeata até a Secretaria de Educação. Após, foram recebidos pela governadora em exercício, Rose Modesto, para tratar de reestruturação do ensino na área.

Representados pelo Líder da Comunidade Surda do Mato Grosso do Sul, Adriano Gianotto, pela Coordenadora de Políticas para a Educação Especial da Secretaria de Educação, Adriana Marques Buytendorp e o Deputado Estadual, Pedro Kemp (PT), governadora ouviu as propostas referentes ao Centro de Atendimento ao Deficiente de Audiocomunicação (CEADA).

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Para o Líder da Comunidade Surda do MS, Adriano Gianotto, “A governadora aceitou a proposta de criar para o 2° semestre ou 2018, o bilíngüe e também a abertura de uma nova Comissão com a Secretaria de Educação e o Conselho Estadual de Educação, para que juntos possam analisar os projetos e avaliar a reestruturação do CEADA”, afirma Adriano.

Conforme divulgado anteriormente pelo Capital News, a Secretaria de Educação encerrou a atividade do CEADA em dezembro de 2016. Desde então, ex-alunos, professores e familiares estão realizando protestos na tentativa de retorno dos serviços prestados.

“A Comissão é de fundamental importância para que as famílias, alunos e profissionais sintam-se seguros neste momento de mudança. Esse será um período que poderá trazer algumas inseguranças, mas o Governo do Estado está trilhando caminho a fim de melhorar a situação da educação especial e também pensando não a curto, mas a longo prazo”, segundo a governadora Rose Modesto.

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A medida de reestruturação definida pelo governo baseia-se no bom desempenho dos alunos com surdez matriculados no ensino regular estadual, seguindo os princípios da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n° 9.394).
 
Segundo informações, a rede Estadual de ensino conta com 276 estudantes com surdez matriculados nas Unidades Escolares e 276 profissionais – entre tradutores de Libras (quando o aluno domina a Língua Brasileira de Sinais) e instrutores mediadores (para alunos ainda em processo de aprendizagem da Libras) ou seja, um intérprete/instrutor por aluno.

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Iolanda de Castro Utuari 13/01/2017

Parabenizo a comunidade surda pela luta justa por seus direitos, pois ninguém melhor que os usuários maternos de uma língua para saber o local adequado para o aprendizado dessa. Somos ouvintes e nascemos ouvindo a nossa língua, enquanto os surdos nascem e na maioria das vezes fiam alheios a informação adequada por não terem a convivência com a língua de sinais desde pequeno. Ninguém aprende uma língua sem conviver com os demais usuários dessa, portanto a escola bilingue onde a LIBRAS e a Língua Portuguesa são ensinadas nas metodologias corretas são essenciais para a educação de sucesso para pessoas surdas e surdocegas. O que não significa exclusão ou gueto, e sim o respeito às diferenças e necessidades de cada cidadão. Desejo que nossos governantes tenham a sabedoria e o respeito por nossa comunidade que clama por seus direitos. Como a no momento governadora Rose é antes de tudo cidadã e professora competente, oro à Deus para que essa seja uma mensageira de Deus em cumprimento à sua missão. Mato Grosso do Sul tem sido referência positiva na educação de pessoas com deficiência no Brasil e espero que continue sendo. Que Deus continue abençoando a todos e que sejam tomadas decisões para elevar o nível da educação em nosso Estado e não para destruir conquistas alcançadas com tanto trabalho. Sabedoria e amor a todos.

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