Suzano encerrou o ano de 2020 com aumento de 14% no número de espécies catalogadas em suas florestas em Mato Grosso do Sul. No Estado, os grupos de plantas e artrópodes foram os que tiveram maior crescimento, 25,1% e 32%, respectivamente, em comparação ao levantamento anterior. No mesmo período, também aumentaram as espécies catalogadas de mamíferos, 3,7%, e aves, 3,13%.
Do início do Programa de Monitoramento da Biodiversidade, em 2007, até o fim do ano passado, foram registradas 1.376 espécies de plantas e animais silvestres em suas áreas florestais, o que corresponde a um aumento de 168 espécies em comparação a 2019, e evidencia as boas práticas adotadas pela empresa voltadas para o manejo sustentável e proteção da biodiversidade. Conforme a assessoria, entre as espécies catalogadas pelo programa, estão 607 diferentes tipos de plantas e 769 espécies de animais silvestres, sendo 82 mamíferos, 395 aves – o que corresponde a 47% das espécies do Cerrado, conforme estimativa do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) -, 62 répteis, 53 peixes, 41 anfíbios e 136 artrópodes.
Das espécies encontradas nas áreas da Suzano, 26 são consideradas em risco de extinção pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). Já conforme os critérios do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais) esse índice sobe para 33 espécies, sendo 19 mamíferos, 12 aves, um artrópode e uma espécie de peixe. São animais como o cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), duas espécies de gatos-do-mato (Leopardus guttulus e Leopardus tigrinus), tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tapiti (Sylvilagus brasiliensis), ariranha (Pteronura brasiliensis), anta (Tapirus terrestres), onça-pintada (Panthera onca), onça-parda (Puma concolor) e o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), entre outros.
A Suzano destina 135 mil hectares para conservação, o que corresponde a 30% da área total da empresa no Estado. A Lei determina a destinação de 20% da propriedade para a conservação. Além da restauração de áreas de preservação degradadas, ações como o plantio em mosaico, criação de corredores ecológicos em meio às florestas para a circulação de animais silvestres e ações de combate à incêndios florestais fazem parte do manejo sustentável da empresa. Também fazem parte das medidas de preservação ambiental, programas de conscientização e educação ambiental de colaboradores e da população. Entre eles, está o programa “De olho no bicho”, que, como forma de sensibilizar os funcionários, estimula o registro (fotográfico ou por vídeo) de animais silvestres nas áreas da empresa. A iniciativa resultou em 550 registros voluntários em fotos e vídeos no ano passado, 12,2% a mais em comparação ao último levantamento. Esse crescimento pode estar relacionado tanto ao aumento da participação dos funcionários na ação quanto ao de animais silvestres na região.