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Cultura e Entretenimento Quarta-feira, 03 de Julho de 2024, 15:38 - A | A

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Calendário da Cidadania

Auditório do Instituto Mirim foi palco da abertura do cronograma de atividades do Julho das Pretas

Mês celebra a luta, história e conquistas das mulheres negras

Layane Costa
Capital News

Paula Maciulevicius/Cidadania

Auditório do Instituto Mirim foi palco da abertura do cronograma de atividades do Julho das Pretas

Abertura no Instituto Mirim

Com o tema “Eu, mulher preta” o Julho das Pretas evidência a luta delas diariamente. O auditório do Instituto Mirim de Campo Grande foi palco para a celebração da ancestralidade, luta, história e conquistas das mulheres negras.

A Subsecretária de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Vânica Lúcia Baptista Duarte explica que a agenda de ações foi montada em parceria com as prefeituras de Mato Grosso do Sul e também movimentos sociais.

“Vamos evidenciar quem são as mulheres pretas de Mato Grosso do Sul. Vamos evidenciar as lutas e as conquistas, e também fazer o processo de escuta para a formulação das políticas públicas com o negro, o não negro, homens e mulheres, porque apesar de estarmos no Julho das Pretas, nós queremos falar para toda a sociedade”, ressalta Vânia.

Paula Maciulevicius/Cidadania

Auditório do Instituto Mirim foi palco da abertura do cronograma de atividades do Julho das Pretas

Subsecretária de Políticas Públicas para Promoção da Igualdade Racial, Vânia Lúcia

Para a coordenadora de Política de Promoção da Igualdade Racial de Campo Grande, Rosana Anunciação, o Julho das Pretas traz a autoafirmação e reforça a necessidade de ainda se lutar pela efetivação das políticas públicas.

“Precisamos ocupar todos os espaços. As mulheres pretas precisam disso, nós precisamos disso, a sociedade precisa disso, e para falar de política pública, a gente precisa entender todo o processo. Estar aqui com vocês, dividindo essa energia, é fundamental”, pontua.

A técnica da subsecretaria, Márcia Catarina, apresentou aos presentes a motivação por trás de Julho, mais precisamente, do dia 25.

“O Julho das Pretas vem em decorrência do fato criado no ano de 1992, quando se reuniram por volta de 400 mulheres negras da América Latina e Caribe, para debater sobre situações específicas das mulheres negras. Aqui no Brasil, em 2014 passou a se comemorar no dia 25 de Julho o Dia Nacional de Tereza de Benguela, e posteriormente, em 2018, o Dia Estadual”, elencou.

Julho das Pretas

Durante a cerimônia de abertura das atividades do Julho das Pretas, a subsecretária Vânia Lúcia lançou o cronograma de atividades, e prestou uma homenagem ao coletivo de mulheres negras de MS, Raimunda Luzia de Brito, além de compartilhar que a campanha também toma conta das redes.

“Vamos tratar um pouquinho dessa temática falando sobre a mulher negra na universidade, na empresa privada, e cada semana será uma. Na tela também, quando o servidor do Estado ligar o computador, vai ter a imagem da campanha Julho das Pretas. Estamos nos movimento para levar essa pauta a toda a população, e para colocar o protagonismo da mulher negra”, enfatiza Vânia.

Para a secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, a campanha não se limita apenas ao mês de julho, porque é necessário evidenciar a história das mulheres negras durante os 365 dias do ano.

“Aqui, realmente é o início do mês e de uma longa trajetória para trabalhar a sensibilização e a conscientização, e mostrar que o movimento negro está aqui e vive. Nós precisamos construir uma sociedade mais representativa, mais justa para todos, e a gente só faz isso no coletivo e na luta, por isso estamos aqui, Governo do Estado, Secretaria da Cidadania, para dizer o quanto que as mulheres pretas importam para a história, cultura, importam para a representatividade e para além, importam para o futuro”, destaca Viviane.

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