Campo Grande Quarta-feira, 03 de Julho de 2024


Cultura e Entretenimento Segunda-feira, 30 de Agosto de 2021, 18:39 - A | A

Segunda-feira, 30 de Agosto de 2021, 18h:39 - A | A

Cinema

Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo exibe o filme “A Febre”

Evento busca pluralizar o acesso a importantes obras cinematográficas

Lethycia Anjos
Capital News

Divulgação/Portal MS

Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo exibe o filme “A Febre”

Trecho do filme A Febre

Integrando a programação do II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo, o Museu da Imagem e do Som (MIS), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), em parceria com o curso de Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) promove na próxima quarta-feira (1º ), às 18h, um debate sobre o filme nacional “A Febre”. O evento contará com a participação do documentarista e sonoplasta do filme, Felippe Mussel e é destinado a acadêmicos, cinéfilos e pessoas interessadas no assunto.

 

O projeto iniciado em 2020 de forma presencial, precisou ser paralisado  devido a pandemia do Covid-19. Neste ano, em função do isolamento social, o II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo é realizado totalmente on-line, promovendo exibições de importantes obras com a participação de atores, diretores e produtores com a mediação dos professores Vitor Zan e Júlio Bezerra, que também assinam a curadoria do projeto. No primeiro semestre do ano foram promovidas três apresentações por meio do projeto, com Geraldo Sarno, Pedro Durães e com o coletivo de Cinema Negro de Campo Grande.

 

O longa “A Febre” (Brasil/2019/drama/10anos/98’) é dirigido por Maya Da-Rin, e roteirizado por ela junto a Miguel Seabra, a produção conta com um elenco composto por atores indígenas do Alto Rio Negro, pertencentes aos Desanos, Tucanos e Tarianas. 

 

“A Febre acompanha Justino, um índio de Manaus, Amazonas, que há 20 anos vive na cidade grande, trabalhando agora como segurança no porto local. Sua filha Vanessa trabalha em um posto de saúde e acaba de passar para a faculdade de Medicina, na Universidade de Brasília. Insegura entre seguir seu sonho e deixar seu pai, ela precisa ainda lidar com uma estranha febre que subitamente aparece. Paralelamente, uma série de estranhos ataques a animais ganha destaque na TV local”, destaca a sinopse do filme. Vale ressaltar que para muitos atores a produção foi a primeira experiência no cinema.

 

Prêmios

 

Em 2019, o filme estreou na competição internacional do 72º Festival Internacional de Cinema de Locarno, na Suíça, onde ganhou o Leopardo de Ouro de Melhor Ator para Regis Myrupu, o prêmio da crítica internacional da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) e o prêmio Environment is Quality of Life concedido pelo júri jovem. Regis Myrupu também recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Brasília, tornando-se o primeiro ator indígena premiado em ambos festivais.

 

Serviço:

O evento será realizado de forma on-line e gratuita, interessados em participar do II Ciclo de Cinema Brasileiro Contemporâneo devem entrar em contato pelo WhatsApp no número: (67) 98111-2407. O link do filme será liberado aos participantes antes de cada exibição.

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS