No próximo sábado, dia 15 de junho, o público douradense terá a oportunidade de prestigiar o monólogo “Cora do Rio Vermelho-no coração do Brasil” espetáculo organizado em homenagem à poetiza Cora Coralina, pseudônimo de Anna Lins dos Guimarães Peixoto Breta. A apresentação celebra os 135 anos de nascimento da eterna doceira goiana e está há mais de dois anos em cartaz, lotando teatros do País.
O espetáculo tem o patrocínio oficial da Petrobras e o incentivo fiscal da Lei Federal de Incentivo à Cultura do governo Federal e ocorrerá a partir das 19 horas no Teatro Casulo, no Parque Alvorada. Ingressos custam R$ 30 e R$ 15 a meia-entrada e pode ser comprados pela internet, clicando aqui. A peça tem a classificação etária de 12 anos e duração de 55 minutos.
Estão incluidas no circuito de apresentação da peça 11 cidades do Centro-Oeste e Norte brasileiro, como Pirenópolis, Cidade de Goiás, Goiânia, Brasília, Porto Velho, Cacoal, Campo Grande, Dourados, Palmas, Belém e Cuiabá.
O monólogo com a atriz Raquel Penner, faz um passeio pela vida e a obra da poeta, contista e doceira Cora Coralina. A montagem propõe uma relação de cumplicidade entre a atriz e a plateia, com momentos intimistas e divertidos. A peça nasceu da vontade da atriz Raquel Penner montar o seu primeiro monólogo. Para ter ideias, ela começou a anotar frases, desejos e pensamentos soltos que, frequentemente, falavam sobre o universo da mulher brasileira. Ao reler a obra de Cora Coralina, percebeu que a poesia e os contos da escritora e doceira goiana iam justamente ao encontro à sua inquietação artística.
Além do teatro, o projeto contará com a Oficina “Frutos da Terra”, ministrada pelo diretor Isaac Bernat, , a partir da sua pesquisa sobre o griot africano Sotigui Kouyaté, que vai desenvolver - através de exercícios de sensibilização - o papel que o ato de contar histórias individualmente e em grupo pode ter no reconhecimento da identidade do ator e/ou do indivíduo como parte da sociedade.
Cora Coralina (1889 – 1985) é considerada uma das mais importantes escritoras brasileiras. Nascida na cidade de Goiás, ela viveu mais de quatro décadas em São Paulo. Apesar de escrever seus versos desde a adolescência, ganhava a vida como doceira, e seu primeiro livro só foi publicado em junho de 1965, quando tinha quase 76 anos de idade. Escreveu sobre os lugares onde viveu, as pessoas com as quais se relacionou e a natureza que observava.
Com ingressos a preços populares, todas as apresentações terão Intérprete de Libras, notas introdutórias com informações para ampliar a acessibilidade das pessoas com deficiência visual, espaço de regulação e serão seguidas de um bate-papo entre a equipe e os espectadores.