A Cerradinho Bioenergia, empresa do setor sucroenergético que produz etanol e seus coprodutos a partir de matéria-prima renovável, como a cana e o milho, está finalizando sua nova planta na cidade de Maracaju, aproximadamente 160 km ao sul de Campo Grande. A empresa recebeu, em novembro, a licença prévia para instalação da usina de etanol de milho no município.
O Grupo Cerradinho é composto por empresas nos segmentos sucroenergético, propriedades agrícolas, logística, postos de combustíveis e empreendimentos imobiliários. Possui um complexo industrial, em Chapadão do Céu (GO), com a capacidade de moagem de 6,1 milhões de toneladas de cana, por ano, gerando 3.800 empregos, entre diretos e indiretos.
Em Maracaju, o grupo vai atuar através da subsidiária Neomille, que produz bioenergia e coprodutos a partir do milho. Sua primeira planta industrial foi inaugurada em novembro de 2019, junto ao complexo industrial de Chapadão do Céu, com capacidade de moagem de 860 mil toneladas de milho, por ano.
Na unidade sul-mato-grossense, com expectativa de startup até o fim de 2023 com a conclusão da primeira fase, serão processadas 1,2 milhão de toneladas de milho por ano, assim que a operação começar. “A usina será instalada às margens da rodovia MS-157 em uma área de 115 hectares e investimento estimado em R$ 1 bilhão e geração de 150 empregos diretos e cerca de 500 indiretos”, informou a assessoria.
A companhia chega ao Mato Grosso do Sul em um momento de crescimento na produção e alto investimento. "Este segundo trimestre foi marcado pelo crescimento na produção de etanol e pelo avanço do projeto da planta de açúcar. Somado ao recebimento da licença operacional da nova planta da Neomille, em Maracaju, a Companhia avança na sua agenda de expansão, mesmo em um cenário desafiador em termos de preços de etanol. Nossa estratégia de diversificação tem se mostrado uma decisão acertada para sustentar bons resultados de produção", completa o CEO da CerradinhoBio, Paulo Motta.