No Mato Grosso do Sul, o preço médio para o frango abatido em julho/2024, foi R$ 9,66/kg. Houve desvalorização de 3,9% em relação a junho. A pressão sobre o preço do frango sofreu a influência do aumento de oferta mas o bom desempenho da demanda limitou uma maior depreciação no valor. No comparativo anual o valor do quilograma do frango abatido apresentou alta de 12,3% sobre os R$ 8,60/kg registrados em julho de 2023.
A relação de troca entre o frango e o milho em julho/2024 foi, “um quilo de frango abatido
permitiu comprar 12,24 quilos de milho” o que representou retração de 1,3% em relação à junho e houve perda de 6% em relação aos 13,01 kg de milho de julho/2023. Em um ano a valorização no preço do milho foi maior que a alta no preço do frango no atacado.
As exportações da carne de frango in natura por Mato Grosso do Sul geraram receita de US$ 34,1 milhões e totalizaram 17,2 mil toneladas no mês de julho/2024. Com esse resultado houve crescimento de 2,1% na receita e aumento de 8,4% no volume quando comparado a junho. No acumulado dos sete meses de 2024, MS exportou US$ 205,0 milhões e 102,9 mil toneladas de carne de frango, representando queda de 6,8% na receita e aumento de 9,9% no volume quando comparado ao resultado de igual período de 2023.
O Brasil exportou US$ 5,29 bilhões, esse número foi 8,8% inferior ao valor vendido nos sete meses de 2023. O volume de 2,95 milhões de toneladas de carne de frango exportadas nos sete meses de 2024 foi 0,13% menor que o volume de igual período de 2023.
No relatório da Agencia Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (IAGRO), a movimentação de frango com a finalidade abate foi 15,4 milhões de aves no mês de julho/2024. Esse resultado foi 4,8% inferior a junho e 12,0% maior que os 13,8 milhões de animais abatidos em julho/2023. Nos primeiros sete meses o total movimentado foi 106 milhões de animais, representando alta de 6,5% em relação aos 99,6 milhões dos sete meses de 2023.
A China foi responsável por 16,7% da receita de MS com as exportações de carne de frango nos sete meses de 2024 e comprou 16,3 mil toneladas. O volume embarcado para os chineses reduziu 5,7% em relação aos sete meses de 2023. O Japão, ocupa a segunda posição com 15,5% da receita e volume de 15,9 mil toneladas, apresentando queda de 3% no volume comprado quando comparado a igual período de 2023. O Iraque ocupou a terceira posição com 10,5% de participação no total e o equivalente a 9,9 mil toneladas e registrou crescimento de 151,3% de um ano para o outro.