Divulgação/Fiems
Empresários industriais sul-mato-grossenses reportaram aumento do otimismo para 2024
Na maioria das empresas de Mato Grosso do Sul, a produção industrial seguiu estável ou em crescimento em dezembro do ano passado, segundo a Sondagem Industrial do Radar Industrial Fiems. O principal desafio do último trimestre foi a falta de mão-de-obra, situação que se tornou recorrente.
Conforme o levantamento, os empresários industriais sul-mato-grossense reportaram aumento do otimismo em relação ao desempenho projetado para suas empresas, o que se refletiu nos índices de confiança e intenção de investimentos.
“Para os próximos seis meses, as expectativas seguem predominantemente positivas em relação à demanda, compras de matérias-primas e número de funcionários”, destaca o economista-chefe da Fiems, Ezequiel Resende.
Em dezembro, 56% das empresas industriais de Mato Grosso do Sul disseram que a produção foi igual ou superior em relação ao mês de novembro. Quanto à utilização da capacidade instalada, 68% dos empresários industriais disseram que ela esteve igual ou acima do usual para o mês.
Já a utilização média da capacidade total de produção ficou em 71%. Quanto ao índice de confiança, o indicador segue com 52,2 pontos. Refletindo, a manutenção do otimismo em relação aos próximos seis meses. O índice de intenção de investimentos encerrou o mês em 63,7 pontos, sinalizando que a maioria dos empresários da indústria estadual está disposta a realizar investimentos.
“Somado a isso, a situação financeira geral da empresa foi avaliada como satisfatória ou boa por 85% dos participantes da pesquisa. Em relação às principais dificuldades enfrentadas no 4º trimestre de 2023, a falta de mão-de-obra foi o principal desafio apontado pelos respondentes, seguido da elevada carga tributária”, acrescentou Ezequiel Resende.
Considerando as expectativas para o primeiro semestre de 2024, 52% dos participantes da Sondagem Industrial relataram que a demanda por seus produtos deve ficar estável, enquanto 42% acreditam que deva aumentar. Em relação à quantidade de funcionários, o quadro total deve permanecer o mesmo para 70% dos respondentes, outros 27% esperam elevar o número de colaboradores. Quanto à compra de matérias-primas, 59% disseram que o volume deve ser o mesmo nos próximos seis meses, enquanto 36% pretendem aumentar as aquisições nesse período.