Mato Grosso do Sul surge como destaque no cenário nacional ao registrar a terceira menor taxa de desocupação do Brasil, com 3,8%, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC-T), divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE. Esse desempenho, referente ao segundo trimestre de 2024, coloca o estado atrás apenas de Santa Catarina e Rondônia, refletindo um ambiente econômico favorável e crescente empregabilidade.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou a importância desse resultado, destacando que a taxa de desocupação teve uma redução significativa desde os 4% registrados anteriormente. Verruck comentou: “A redução da taxa para 3,8% demonstra a dinâmica positiva do mercado de trabalho em Mato Grosso do Sul, com mais vagas sendo preenchidas e uma crescente empregabilidade.”
O nível de ocupação no estado também está em alta, alcançando 63,4%, o que coloca Mato Grosso do Sul na 4ª posição nacional. Este avanço é ainda mais relevante quando comparado à média nacional, com uma diferença positiva de 3,1 pontos percentuais. Verruck atribui o sucesso à qualificação profissional, ressaltando que o foco está na qualificação de trabalhadores para melhorar a inclusão no mercado formal.
Além dos avanços na taxa de desocupação, o estado também tem obtido progresso no combate à informalidade e ao desalento. A taxa de informalidade caiu para 31,8%, e o percentual de desalentados é de apenas 1,1%. O Plano Estadual de Qualificação Profissional, MSQualifica, desenvolvido em parceria com instituições como Senac e Senai, desempenha um papel crucial neste cenário. Em Campo Grande, a capital, a taxa de desocupação é ainda menor, com 4%, beneficiada pela expansão dos setores de comércio e serviços. Verruck conclui que Mato Grosso do Sul está “muito próximo ao pleno emprego,” refletindo uma estratégia bem-sucedida de crescimento e qualificação.