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Economia Sexta-feira, 31 de Janeiro de 2025, 11:41 - A | A

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Taxa de Juros

Sérgio Longen contesta aumento da taxa de juros e aponta riscos a economia de Mato Grosso do Sul

Longen também destacou a perspectiva de um novo reajuste na taxa de juros em março, o que, segundo ele, seria injustificável

Viviane Freitas
Capital News

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, criticou a decisão do Banco Central de aumentar a taxa básica de juros de 12,15% para 13,25% ao ano, anunciada na quarta-feira (29/01). Ele classificou a medida como “uma notícia desagradável” e alertou sobre os impactos negativos no crescimento econômico, geração de empregos e na renda do país.

Longen também destacou a perspectiva de um novo reajuste na taxa de juros em março, o que, segundo ele, seria injustificável. O líder empresarial expressou grande preocupação com a política monetária adotada pelo Governo Federal e pelo Banco Central, especialmente para o setor privado, que tem enfrentado aumento no custo do financiamento devido aos juros flutuantes.

O presidente da Fiems ressaltou que, com a inflação em cerca de 5%, a Selic deveria estar em torno de 7,5%, mas já ultrapassou os 13%, com projeções para 14,15% e até 15,25%. Ele afirmou que a alta da taxa de juros está resultando em uma política de recessão, pois as empresas já não estão mais investindo devido ao aumento constante dos custos financeiros.

Diante desse cenário, Longen sugeriu que medidas judiciais poderiam ser tomadas para questionar a política de juros adotada pelo Governo Federal e pelo Banco Central. Ele expressou grande preocupação com a incapacidade de pagamento das empresas devido à alta da taxa de juros, o que, segundo ele, afeta negativamente a economia como um todo.

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