A Suzano, líder mundial em produção de celulose e bioprodutos de eucalipto, divulgou hoje os resultados do terceiro trimestre de 2024 (3T24). A geração de caixa operacional atingiu R$ 4,4 bilhões, um aumento de 132% em relação ao mesmo período de 2023. O Ebitda ajustado foi de R$ 6,5 bilhões, alta de 77%, e a receita líquida alcançou R$ 12,3 bilhões, o melhor resultado trimestral desde 2022, com crescimento de 37%.
Os resultados positivos foram impulsionados pelo aumento no volume de vendas e pelos preços mais altos dos produtos exportados, beneficiados pelo câmbio. As vendas de celulose somaram 2,6 milhões de toneladas, um crescimento de 6%, enquanto as vendas de papéis chegaram a 360 mil toneladas, com alta de 9%. A nova fábrica em Ribas do Rio Pardo, que começou a operar em julho, já contribuiu para esses números, alcançando 80% da curva de aprendizado.
Além disso, a Suzano reduziu sua alavancagem, com a relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado caindo de 3,2 para 3,1 vezes. A empresa também registrou um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no período. No terceiro trimestre, a Suzano adquiriu 15% da austríaca Lenzing por 230 milhões de euros e dois ativos florestais por R$ 2,1 bilhões. O presidente Beto Abreu destacou os avanços em várias áreas e expressou otimismo com o desempenho da nova fábrica e o futuro da empresa, que completa 100 anos neste ano.