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Economia Terça-feira, 08 de Janeiro de 2008, 17:03 - A | A

Terça-feira, 08 de Janeiro de 2008, 17h:03 - A | A

Álcool combustível segue em queda nas usinas de MS e SP

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Apesar de o período ser de entressafra, o preço do álcool combustível segue em queda nas usinas de Mato Grosso do Sul e São Paulo e atinge os menores valores nominais neste período do ano desde 2004. O preço médio do litro do anidro, misturado em 25% à gasolina, recuou 0,93%, para R$ 0,82621 e o do hidratado, utilizado nos veículos a álcool e flex fuel, caiu 0,53%, a R$ 0,73306, na primeira semana do ano, ante a anterior, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

A semana passada foi a quarta consecutiva de recuo no preço do álcool hidratado e a terceira no valor do litro no anidro nas unidades produtoras paulistas e sul- mato-grossenses. Com isso, o preço do hidratado, em valores nominais, é 15,54% menor que os R$ 0,86799 da primeira semana de janeiro de 2007, enquanto o litro do anidro custa 5,88% menos que os R$ 0,87786 de igual período do ano passado.

Na avaliação de Augusto Queiroz, responsável pelo Departamento Comercial da Usina Eldorado, essa queda nos preços é reflexo do receio de alguns donos de usinas de ocorra sobra de álcool. “Não há esse risco”, garante, explicando que também não tem perigo de desabastecimento.

O diretor da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (Fiems) e do Sindicato das Indústrias de Fabricação de Açúcar e do Álcool do Estado de Mato Grosso do Sul (Sindal/MS), Isaías Bernardini, explica que hoje 70% da produção das 11 usinas em operação no Estado é comercializada para São Paulo e, por isso, o preço pago aqui é semelhante ao do vizinho. “Nossa produção de álcool anidro e hidratado por ano chega em torno de 800 milhões de litros”, informa.

Na avaliação de Isaías Bernardini, o preço deveria estar hoje entre R$ 0,90 e R$ 1,00, ou seja, na mesma faixa de 2004, mas, infelizmente, isso não está ocorrendo. “Se conseguíssemos voltar aos preços pagos há dois três anos, seria mais justo, pois conseguiríamos cobrir os custos”, destaca.

(Com informações da assessoria de imprensa)

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