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Economia Quinta-feira, 17 de Julho de 2008, 11:55 - A | A

Quinta-feira, 17 de Julho de 2008, 11h:55 - A | A

Aprovado projeto de R$ 11 milhões para MS

Haryon Caetano - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Aprovado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), um projeto de R$ 11 milhões para Mato Grosso do Sul, denominado “Bioeconomia: um novo paradigma de desenvolvimento para MS” tendo como objetivo geral desenvolver conhecimentos científicos e tecnológicos que permitam a ampliação e diversificação da matriz econômica do estado, com base em novos insumos oriundos da rica biodiversidade do Cerrado e Pantanal sul-mato-grossenses.

Coordenado pela Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do estado), o projeto contará com a parceria da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Embrapa Agropecuária Oeste e Uniderp. A Finep financiará R$ 7,3 milhões e o Governo do Estado 3,6.

Segundo o superintendente de Ciência e Tecnologia, José Sabino, a pretensão dos executores do projeto é ampliar as fontes e os processos de produção de biocombustíveis no Estado, ao mesmo tempo em que o sólido conhecimento da biota (conjunto de organismos) favorecerá processos de uso econômico e conservação ambiental sustentáveis.

“Dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Ciência e Tecnologia foram estruturadas 21 linhas de ação. Entre elas, duas linhas tratam de questões importantíssimas para o estado: biodiversidade e biocombustíveis. Conseguimos unir essas duas linhas em uma só e assim aprovar o projeto junto à Finep”, explica José Sabino.

Conforme a justificativa do projeto, a bioeconomia é o novo paradigma das ciências econômicas e biológicas. Especificamente em MS a política estadual de ciência, tecnologia e inovação leva em consideração os novos desafios frente ao processo de industrialização, principalmente nos setores sucroalcooleiro, biodiesel, papel e celulose, minero-siderúrgico e turístico. Por outro lado, ao avaliar adequadamente o potencial e o uso de recursos do Pantanal e cerrado, será possível delinear novos plantas e insumos oriundos da biota local para ampliar e inovar processos de produção de biocombustíveis.

De acordo com Fábio Edir dos Santos Costa, diretor-presidente da Fundect, o projeto deve ser executado em 36 meses. “Já temos o aval do governador André Puccinelli, que garantiu a contrapartida. Agora é só definirmos o plano de trabalho. É um projeto inédito para Mato Grosso do Sul”, conclui Fábio Costa.

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