Banco do Brasil apresenta linhas de crédito a empresários

O diretor de promoção de investimento da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, engenheiro Frederico Valente abriu hoje (29/05) na Expo-MS a apresentação sobre linhas de crédito do Banco do Brasil com informações gerais sobre o FCO. Em seguida, o Superintendente Regional do Banco do Brasil em Campo Grande, Geraldo Ferreira Salgado, falou sobre o assunto e também sobre Capital de Giro, Serviços Bancários e Créditos para Exportação. “O Mato Grosso do Sul está em primeiro lugar em operações contratadas e o Banco do Brasil está, a cada dia, otimizando os processos para ser cada vez mais ágil”, disse Salgado.

O FCO Empresarial tem como finalidade financiar todos os bens e serviços necessários à implantação e modernização de empreendimentos, capital de giro associado e aquisição de insumos. Segundo Salgado, “em 2007 foram R$ 392 milhões emprestados sendo R$ 162 milhões para a área empresarial. Para 2008 serão R$ 671 milhões”. O limite financiável para capital de giro associado é de 30% do valor financiado para investimento e para aquisição de insumos R$ 90 mil, valor máximo para micro empresa e R$ 270 mil para pequena.

O teto financiável é de R$ 10 milhões por tomador, inclusive para grupo empresarial (excepcionalmente, até R$ 100 milhões para projetos considerados de alta relevância e estruturantes, preferencialmente localizados em regiões de economia estagnada definidas pelos CDE). Não são financiáveis aquisição de terras e terrenos e recuperação de capitais já investidos ou pagamento de dívidas efetivadas antes da apresentação da proposta de financiamento ao Banco.

“100% dos municípios de MS tem pelo menos uma operação de FCO”, disse Salgado que também apresentou os números da inadimplência e falou que o trabalho realizado ano passado para sanar as reclamações sobre as dificuldades de se tomar um empréstimo pelo FCO apresentou grandes resultados. Sobre a situação das propostas no estado, Salgado mostrou que 12% foram contratadas, 26% estão em fase de contratação ou análise e 62% aguardando aprovação da carta consulta ou com alguma outra pedência. Após o FCO, o Finame vem em segundo lugar como capital de investimento mais procurado.

(Com informações da Assessoria Fiems)