O dólar comercial foi cotado a R$ 1,672 para venda, em declínio de 1,12%, nos últimos negócios desta segunda-feira. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi trocado por R$ 1,790 (venda), estável sobre o valor final da semana passada.
O ingresso de recursos externos, com a valorização da Bolsa de Valores, contribuiu para derrubar as cotações da moeda americana.
"Aqui na corretora, muitos importadores anteciparam o fechamento de contratos, a R$ 1,67, e um pouco desse movimento tem ajudado a conter a queda. E hoje, o Banco Central entrou no mercado e tentou segurar a taxa. E mesmo com tudo isso, o dólar ainda continua a cair", comenta Vanderlei Muniz, da corretora Onnix.
O Banco Central promoveu seu leilão de câmbio diário às 14h59 e aceitou ofertas por R$ 1,6730 (taxa de corte). Até sexta-feira, o nível das reservas internacionais era de US$ 192,902 bilhões.
Para alguns profissionais do mercado, a taxa de câmbio pode "testar" níveis abaixo de R$ 1,65 no curto prazo. O diferencial de juros americanos e brasileiros, que pode ampliar neste mês, deve continuar a atrair recursos externos. Na reunião desta semana, o mercado em peso espera que o Copom (Comitê de Política Monetária) mantenha a taxa Selic em 11,25% ao ano.
O Federal Reserve, o BC americano, também reúne seus integrantes neste mês para decidir sobre a política monetária. Economistas de bancos e corretoras contam com uma redução dos juros básicos dos EUA de 3% para 2,5%.
Juros futuros
As taxas projetadas para 2008, 2009 e 2010 recuaram no mercado futuro de juros --que baliza as tesourarias dos bancos-- da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros).
Entre os contratos mais negociados, a taxa projetada para abril de 2008 cedeu de 11,12% ao ano para 11,11%; no contrato de janeiro de 2009, a taxa projetada recuou de 11,76% para 11,71%; no contrato de janeiro de 2010, a taxa projetada passou de 12,44% para 12,38%.
Campo Grande 00:00:00 Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2025
