Criada pela união das gigantes VCP (Votorantin Celulose e Papel) e Aracruz, a Fibria pretende duplicar a unidade de Três Lagoas (cidade distante 334 quilômetros a leste da Capital). A capacidade de produção também deve crescer, atingindo cerca de 1,5 milhão de tonelados por ano, segundo veiculado pelo jornal Valor Econômico na tarde de terça-feira, 1º de setembro, quando da oficialização da junção das duas empresas.
Ainda conforme o texto veiculado pelo Valor Econômico, a nova empresa “tem cinco projetos de expansão na ‘fila de espera’".
A capacidade de produção destes cinco novos empreendimentos aumentaria o total para 6,7 milhões de toneladas de celulose anuais. Atualmente, a VCP pode produzir até 5,8 milhões de toneladas por ano.
As condições de mercado, os preços da celulose e a recuperação da economia mundial, seriam os principais norteadores para começar os novos empreendimentos, ainda sem datas definidas.
O executivo sinalizou, no entanto, que o primeiro projeto a ser desengavetado deve ser o da ampliação da unidade de Guaíba, no Rio Grande do Sul, que aumentará a capacidade de produção da empresa em 1,5 milhão de toneladas por ano e irá custar mais de R$ 5 bilhões.
Em Três Lagoas, a área total da empresa é de 1,3 milhão de hectares, 461 mil deles destinados à preservação permanente, conforme a VCP.
Por: Marcelo Eduardo – (www.capitalnews.com.br)