Nesta segunda-feira (30) foi divulgado o documento o qual estabelece um “período de transição (de 01/01/2020 a 10/03/2020) no GSA, no qual Petrobras e YPFB darão continuidade ao processo de negociação com o objetivo de alterar determinadas condições comerciais, alinhadas ao processo de abertura do mercado brasileiro de gás natural e ao novo contexto do mercado boliviano”.
De acordo com assessoria o acordo de Transição assinado entre a Petrobras e a YPFB (Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos) no âmbito do contrato de suprimento de gás natural (GSA) é positivo para Mato Grosso do Sul e “cria uma tendência de arrecadação em cima desse fornecimento de gás”, avalia o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
O titular da Semagro lembrou que “o não fechamento das negociações da UFN3 com a Acron decorreu da não garantia de fornecimento de gás natural por parte da YPFB e ainda aguardamos novidades com relação a essa garantia. O acordo de transição é um sinal positivo, mas a liberalidade do gasoduto para o mercado ficou para 2021, visto que a Petrobras comprou 18 milhões de metros cúbicos de capacidade do Gasbol e terá o monopólio de uso do gasoduto por mais 12 meses. Esperava-se que outras empresas estrearam como supridoras de gás no Brasil neste ano de 2020, mas só em 2021 a Petrobras deve reduzir as operações para 8 milhões de metros cúbicos. Isso posterga, por um ano, a operação de novas empresas que já tinham pré-contratos de compra de gás natural da Bolívia”.