A receita de exportações de industrializados de Mato Grosso do Sul alcançou em janeiro US$ 321,9 milhões - aumento de 1,9% em relação ao mesmo mês de 2019. Os dados são do Radar Industrial da federação das indústrias (Fiems). Esse resultado é o melhor para janeiro desde a criação da série histórica das exportações de industrializados do Estado, em 2008.
A indústria respondeu por 93% de toda a receita de exportação no período. Os grupos “Celulose e Papel” e “Complexo Frigorífico” foram responsáveis por 83% da receita do setor industrial, sendo 56% para o primeiro grupo e 27% para o segundo grupo.
Segundo o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, os demais grupos que se destacaram foram Óleos Vegetais, com 8% da receita, Extrativo Mineral, com 3%, Metal Mecânico, com 2%, Couros e Peles, com 1%, e Açúcar e Etanol, com 1%.
Celulose e Papel
O grupo registrou receita de US$ 181,78 milhões, queda de 2% em relação a janeiro de 2019, que foram obtidos quase que na totalidade com a venda da celulose (US$ 180,30 milhões).
Os principais compradores foram a China (71%), Coreia do Sul (6%), Itália (6%), Estados Unidos (3%), França (3%), Holanda (3%), Reino Unido (2%), Argentina (1%) e Turquia (1%).
Complexo Frigorífico
A receita em janeiro foi de US$ 87,27 milhões, aumento de 38% em relação ao mesmo período de 2019, sendo que 43% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas congeladas de bovino, que totalizaram US$ 37,38 milhões.
Os principais compradores foram Hong Kong (16%), China (16%), Chile (12%), Emirados Árabes Unidos (6%), Arábia Saudita (6%), Uruguai (6%), Japão (5%), Israel (4%), Filipinas (3%) e Irã (2%).