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Esporte Quarta-feira, 28 de Maio de 2008, 12:12 - A | A

Quarta-feira, 28 de Maio de 2008, 12h:12 - A | A

Consciente, Flu tenta segurar a pressão do Boca Juniors

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br) (JG)

O Fluminense, que há exatos 24 anos conquistava um de seus títulos mais importantes, o Campeonato Brasileiro, nesta quarta, a partir das 21h50m, no Estádio Juan Domingo Perón, dará início a uma das batalhas mais importantes e aguardadas de sua história, o primeiro jogo da semifinal da Libertadores, contra o todo-poderoso Boca Juniors, time mais popular da Argentina e que só uma vez foi eliminado da competição por um time brasileiro, em 1963, pelo ainda mais poderoso Santos de Pelé.

A vitória emocionante e incontestável sobre o São Paulo, então favorito para pegar o Boca, deu mais confiança ao Fluminense, que não vinha mostrando um bom futebol e nem o empenho que a torcida tanto espera. Aquele triunfo, com direito a fim do jejum de gols do artilheiro Washington, gol de Dodô e ótima atuação de Conca, fortalece o time para a decisão.

Em Buenos Aires, o tradicional Tricolor das Laranjeiras, que nunca havia passado da primeira fase da Libertadores, é quase um desconhecido para os torcedores locais, o que motiva ainda mais os jogadores e o técnico Renato Gaúcho.

- Eles têm razão de não nos conhecer, pois desde 1985 que o clube não disputava esta competição. Mas agora eles vão nos conhecer bem. O time deles é bom, mas o nosso também é. Tenho certeza de que o respeito que temos por eles, eles têm pela gente. Vai ser um duelo de gigantes, como foi contra o São Paulo – diz Renato Gaúcho.

O clima das ruas na capital argentina ainda é de tranqüilidade. Os ingressos para a partida já estão esgotados, mas é raro – até pelo frio intenso – encontrar algum torcedor com a camisa do Boca. Comum é ver os argentinos certos da vitória de seu time mais popular. Se para o Fluminense a partida é história pura, para o Boca é mais uma semifinal do campeonato que ele já conquistou seis vezes.

Nesta terça, o técnico Renato Gaúcho ganhou um problema de última hora. O volante Ygor, com dores na panturrilha e no joelho esquerdos, não treinou. Renato diz que vai esperar pelo jogador até o último minuto, mas a tendência é que Roger ou Fabinho comece a partida.

- Acho que chegou a nossa hora. Quando Deus coloca Roger em campo, é sinal de que coisa boa está por vir – avisa o torcedor Leandro Goulart, que assistiu ao treino com um casaco do River Plate e uma bandeira do Flu como cachecol.

No Boca, o clima só não é de festa porque o artilheiro Palermo cobrou aumento de salário após marcar os três contra o Atlas, no México, que garantiram a classificação do time. Nesta terça, o atacante não quis dar entrevistas, mas durante o treino na Bombonera mostrou que o dinheiro não deve estar fazendo muita falta, já que o sorriso e as brincadeiras foram a tônica da atividade.

O técnico Carlos Ischia, que tinha apenas uma dúvida para escalar o time, em relação à volta do lateral Ibarra no lugar de Maidana – já confirmou a equipe. Ainda longe da melhor forma, Ibarra ficará no banco. O restante está mais do que pronto, incluindo o trio de ouro formado por Riquelme, Palermo e Palácio. (Portal G1)

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