O ala Ari, da Seleção Brasileira de Futsal, acredita que o último jogo do Brasil na primeira fase servirá de bom teste para o sistema defensivo da equipe. O adversário será Cuba, selecionado caribenho que os brasileiros encaram na próxima quarta-feira (8/10), em Brasília (DF).
A seleção de Cuba se mostrou bastante eficiente em seus dois primeiros jogos ao marcar quinze gols nas duas partidas, que foram uma vitória diante das Ilhas Salomão, em sua estréia, e uma derrota diante da Rússia, na segunda partida. No terceiro jogo o ataque não foi tão bem, na derrota para o Japão.
Para Ari, a consistência do sistema defensivo do Brasil vem crescendo e melhorando a cada jogo. O jogo contra Cuba será importante, nesse quesito. "Estamos melhorando aos poucos, porém ainda temos que corrigir alguns problemas e contra Cuba teremos a oportunidade de testar bem a defesa."
Ele explica que a seleção cubana tem algumas características que os brasileiros ainda não encontraram nesta Copa do Mundo. "Eles têm um tipo de jogo baseado na habilidade individual de seus jogadores, além de serem fortes, fisicamente. Por isso creio que será um bom teste."
Marca histórica lava a alma da Rússia
A incrível goleada contra as Ilhas Salomão por 31 a 2 nesta segunda-feira, a maior da história da Copa do Mundo de Futsal, serviu para a Rússia lavar a alma. Segundo o treinador da equipe, os jogadores ficaram desanimados depois da derrota para o Brasil por 7 a 0, no último sábado. Com os 31 gols marcados contra as Ilhas Salomão, a Rússia conseguiu superar o ataque brasileiro. Agora, os russos lideram o ranking com 41 gols marcados, contra 40 do Brasil. Na briga pela artilharia, eles também passaram os brasileiros. Caetano Pereira, o Pula, brasileiro naturalizado russo, deixou Falcão para trás e agora lidera a disputa com 11 gols.
Apesar da liderança na artilharia e dos nove gols marcados neste sábado, seu recorde em uma mesma partida, Pula (brasileiro naturalizado russo) afirma que a vitória contra as Ilhas Salomão não pode servir de parâmetro.
- É uma alegria saber que em alguma coisa a gente entrou para a história, mas isso de nada vai adiantar se a gente não conseguir passar pelo Japão. A quantidade de gols também não pode ser levada em consideração porque nos jogamos contra uma equipe muito fraca na defesa, desorganizada – avaliou Pula, que até então tinha o recorde de cinco gols em uma mesma partida.
A maior goleada em Copas do Mundo até então era do Brasil sobre a Guatemala, por 29 a 2, em 2000. (Com informações do CBFS e Globo Esporte)
