O campo-grandense não se mostrou contente com o valor dos ingressos do jogo da seleção brasileira de futebol que será realizado na Capital, no dia 14 de outubro, contra a seleção da Venezuela. Em entrevista realizada nas ruas de Campo Grande, o Capital News ouviu várias pessoas que se disseram frustradas com a notícia de que os preços de venda dos ingressos podem variar de R$ 100,00 a R$ 500,00.
O moto-taxista, Nivaldo Moraes, 40 anos, já cogita a hipótese de desisti de ir ao jogo. “O jogo até que está sendo bem divulgado, mas desse jeito teria que ser um preço mais em conta, tem que ser levado em consideração o grande evento que a cidade receberá”, disse.
Nivaldo pensa em não ir mais ao jogo por causa do preço alto: "Tem que ser levado em consideração o grande evento que a cidade receberá"
Foto: Deurico/Capital News
O acadêmico de Ciências Sociais,Thiago Silva de Morais, 23 anos, também não ficou satisfeito com os preços. “Tinha uma esperança de que os ingressos fossem no máximo R$ 30, mas sendo R$ 100 não tem como eu ir. Isso não é legal, para mim a seleção brasileira é um patrimônio. Esse preço é coisa de mercado."
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Foto: Deurico/Capital News
Reunião com a CBF
Na quinta-feira (16), representantes do governo do Estado, Prefeitura e FFMS (Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul) se reuniram com o diretor de competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Virgílio Elísio da Costa Neto, para definir os pontos que devem ser aperfeiçoados no estádio Morenão e na cidade para recepcionar a competição oficial da Fifa.
O encontro foi marcado para discutir aspectos logísticos do evento, que possui uma série de especificações adotadas pela Fifa a que os organizadores devem se adequar.
“É preciso dar atenção a quatro pontos importantes que devem ser melhorados, como: o gramado, que ainda é muito duro; fazer reparos e melhorias nos vestiários, para atender os jogadores; a iluminação do estádio também tem que ser ampliada e a questão da impermeabilização das marquises”, pontua o diretor de competições da CBF.
“Não que as providências a serem tomadas preocupem; o grande motivo da reunião é a questão lojística para se realizar um evento desta proporção, então estamos nos reunindo para atuar em harmonia com a federação do Estado, município e governo. Não tenho nenhuma dúvida da competência dos órgãos daqui, só temos que nos juntar para formar planos de ação e fazer assim uma integração perfeita”, ressalta Virgílio, que marcou uma próxima reunião, já com os planos de ação, que deve acontecer em 15 dias, provavelmente no dia 1º de outubro.
Jafferson Gonçalves - (www.capitalnews.com.br)
