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Esporte Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 12:20 - A | A

Quarta-feira, 20 de Maio de 2009, 12h:20 - A | A

Ronaldo tenta sua primeira vitória no Maraca

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Onze anos depois, Ronaldo está de volta ao Maracanã. Nesta quarta-feira, o Fenômeno disputará sua terceira partida no estádio. Contra o Fluminense, ele tenta vencer pela primeira vez no lugar onde seus pés estão gravados na Calçada da Fama. Na verdade, nem é preciso vencer, já que ao Corinthians basta o empate para avançar para a semifinal da Copa do Brasil. 

De qualquer maneira, o retrospecto não é nem um pouco fenonemal. Ao contrário. Nos dois jogos, duas derrotas. Com a camisa do Cruzeiro, em 1993, Ronaldo perdeu para o Flamengo por 2 a 1. Oito anos depois, a seleção brasileira com ele e Romário no ataque caiu diante da Argentina: 1 a 0.

Em seu primeiro ano de profissional Ronaldo começava a ganhar destaque no Cruzeiro. O salário ainda era de um ex-júnior – Cr$ 10 mil, pouco menos que o valor do salário mínimo da época, de Cr$ 12 mil. Era domingo, 24 de outubro, e a partida contra o Flamengo era válida pela 10ª rodada da primeira fase do Campeonato Brasileiro. O Rubro-negro tinha no gol o atual empresário de Adriano, Gilmar Rinaldi. Na zaga, Júnior Baiano exibia seu repertório de tesouras voadoras e no ataque estavam Renato Gaúcho e Casagrande. 

Diante de 14.800 pagantes, o Flamengo venceu por 2 a 1, gols de Edu Lima aos 45 minutos e Casagrande aos 13 do segundo tempo. Após domínio do Flamengo, a Raposa pressionou e diminuiu aos 38, com Toninho. Ronaldo pouco pegou na bola e ainda foi substituído pelo lateral Zelão. O time carioca acabou avançando para a fase final em terceiro lugar no grupo A, com 16 pontos, dois à frente do eliminado Cruzeiro.

Ronaldo só voltaria ao Maracanã cinco anos depois, em 1998, pela seleção brasileira. O então atacante da Inter de Milão, já milionário e chamado de Ronaldinho, passou novamente em branco na derrota para a Argentina por 1 a 0, em partida amistosa. A dupla com Romário desafinou. A seleção se despediu da torcida brasileira sob vaias faltando menos de dois meses da Copa do Mundo da França. Na saída de campo, o camisa 9 analisava consternado a atuação da equipe. (Fonte: Globo esporte)

 

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