O prefeito da Capital Nelsinho Trad (PMDB) diz não saber se Cuiabá (MT) deixará de ser sede da Copa de 2014 e afirma que não foi procurado por ninguém da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e Fifa (Fédération Internationale de Football Association) para tratar sobre uma hipotética volta de Campo Grande à disputa pela promoção dos jogos.
A afirmação de que Cuibá seria descartada e que Campo Grande voltaria a ter chances foi dada por uma fonte do Capital News ligada diretamente à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e que está aqui na cidade. “A Fifa deve mesmo anunciar que Cuiabá está fora. Agora, se Campo Grande vai receber as partidas... isso pode acontecer ou não, mas tem chances sim”, disse.
Segundo nossa fonte, a organização do último jogo da seleção pelas Eliminatórias da Copa de 2010 contra a Venezuela no estádio Morenão e os jogos pelo Sul-Americano de Futebol Feminino Sub-17 (de 20 de novembro a 27 de dezembro em Mato Grosso do Sul), seriam fundamentais pra a decisão da entidade máxima do esporte escolher a Cidade Morena novamente.
“Não é fácil você adequar a cidade para uma competição como estas da noite para o dia [refere-se a Cuiabá]. Não dá, se você não tem um projeto concreto. Lá está tendo um problema sobre isso. Não fui procurado por ninguém e nem sabia disso [que Cuiabá pode ser descartada péla Fifa]. Mas, se Cuaibá perder e se vier para cá, estamos preparados”, comenta Nelsinho, que esteve nessa manhã em evento de fechamento de estação de tratamento de esgoto na divisa entre os bairros Jardim Centenário e Aero Rancho.
Motivos que poderiam levar Cuiabá a não mais receber a Copa
Recentemente, a PF (Polícia Federal) prendeu algumas pessoas ligadas ao governo daquele estado que estavam envolvidas em irregularidades no repasse das verbas do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), dinheiro destinado para a reforma do local para receber os jogos. A Justiça entrou no caso e as obras estavam paralisadas.
“Não dá tempo de Cuiabá continuar no jogo. São dois anos para liberar os recursos novamente depois dessas denúncias feitas pela Polícia Federal e depois mais seis meses para abrir licitação, ou seja, fica muito em cima da hora”, diz nossa fonte.
Por: Marcelo Eduardo –(www.capitalnews.com.br)
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