A Conferência Estadual promovida pelo Movimento MS Contra a Violência para debater questões da alçada federal relacionadas a Mato Grosso do Sul, foi aberta nesta manhã de segunda-feira (dia 1º) e se estende durante todo o dia, no auditório da sede da OAB-MS, em Campo Grande.
Um dos temas em destaque é a “Demarcação de Terras Indígenas” no estado. Representantes de entidades ligadas aos produtores rurais, como a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), e da Funai (Fundação Nacional do Índio) estão convidados.
O debate sobre o assunto está programado para este período da manhã. Outros temas em pauta são o “Tráfico de drogas e de armas na fronteira seca do estado com o Paraguai e a Bolívia”, o “Presídio Federal de Campo Grande e a falta de recursos da União”, “Desenvolvimento Sustentável” e “Geração de Empregos e Renda”. Participam do encontro representantes de entidades civis organizadas e do poder público.
O objetivo da conferência, conforme o coordenador do MS Contra a Violência, Gustavo Giacchini, é extrair propostas do movimento encabeçado pela OAB-MS relacionadas a problemas que atingem o estado e que serão apresentadas em Brasília (DF) a partir desta terça-feira (dia 2), na Conferência para Superação da Violência e Promoção da Cultura da Paz, que o movimento Brasil Contra a Violência realizará na sede do Conselho Federal da OAB, em Brasília.
O evento nacional se estenderá até sexta-feira (dia 5) e além da OAB, o Brasil Contra a Violência reúne entidades como a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a Ajufe (Associação dos Juízes Federais) e tem como coordenador-geral o advogado sul-mato-grossense José Augusto Lopes Sobrinho.
“Ressaltamos a importância da participação de todos para tratar de temas que, além da segurança de nosso estado, atingem todo o Brasil, como o tráfico de drogas e armas pela fronteira seca e questões relacionadas ao Presídio Federal”, explica Gustavo Giacchini.
No início da conferência estadual, esclarece o advogado, será apresentado um balanço das atividades elencadas no Plano Operativo do MS Contra a Violência. “Estamos convidando também os parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul, ou seus representantes, para receberem as propostas e se comprometerem a apoiá-las no Congresso, assim como já fizeram, no ano passado, os chefes dos três poderes estaduais”, informa.
Para Giacchini, a defesa de propostas relacionadas a temas revelantes que comprometem a segurança em Mato Grosso do Sul, poderá resultar em mais recursos da União para o combate ao crime organizado e à ações de prevenção de violência na solução de problemas sociais que atingem a população.
(Com informações da Assessoria)