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Interior Quinta-feira, 28 de Agosto de 2014, 10:49 - A | A

Quinta-feira, 28 de Agosto de 2014, 10h:49 - A | A

Estudo pretende ampliar navegabilidade da hidrovia do Rio Paraguai em MS

Danilo Ney - (www.capitalnews.com.br)

O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), vinculado à Universidade Federal do Paraná (UFPR), está realizando o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia do Rio Paraguai a pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que pretende melhorar o fluxo do transporte de cargas, desafogando as rodovias da região.

Visita Técnica
Técnicos do ITTI/ UFPR realizaram uma expedição ao longo do canal principal do Rio Paraguai. Dividida em duas etapas, a expedição percorreu o Tramo Norte do rio, entre os municípios de Cáceres e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, somando 700 km de navegação, e Tramo Sul, entre Corumbá e a foz do Rio Apa, trecho com aproximadamente 600 km.

Os trabalhos incluíram a avaliação e o cadastramento da sinalização náutica, identificação dos processos erosivos existentes nas margens e possíveis impactos ambientais, rastreamento do canal navegável e determinação de sua profundidade, entre outras atividades.

Navegabilidade
O Rio Paraguai, nas épocas de cheias, é altamente viável para a navegação, contudo, nos períodos de estiagem, ela fica comprometida com o aparecimento de bancos de areia. Deste modo, a expedição realizou a batimetria, que é a medição de profundidades mínimas ao longo do rio e nos pontos críticos do rio.

Atualmente no Brasil, a bacia do Rio Paraguai é uma das hidrovias com melhores condições de navegação. Ela vai de Cáceres, em Mato Grosso, até Nova Palmira, no Uruguai. São 3.442 km que servem Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, dos quais 1.270 km ficam em território brasileiro

Segundo os dados da Administração da Hidrovia do Paraguai (AHIPAR), mais de 6 milhões de toneladas de cargas são transportadas pela Hidrovia todos os anos. São transportados principalmente minérios de ferro e manganês a longa distância.

 

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