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Interior Quinta-feira, 16 de Agosto de 2012, 12:21 - A | A

Quinta-feira, 16 de Agosto de 2012, 12h:21 - A | A

Fiscalização áerea aborta desvio de rota do tráfico e contrabando

Da Redação.

A Força Aérea Brasileira (FAB) dá suporte à fiscalização da faixa de fronteira de Mundo Novo a Corumbá, em Mato Grosso do Sul. Segundo o major aviador Alex Oliveira da Rocha, que comanda a base de desdobramento da Operação Ágata em Dourados, sediada no aeroporto Francisco de Matos, além de garantirem agilidade ao transporte de equipes até as fronteiras, a fiscalização aérea otimiza o trabalho dos policiais, em terra, que recebem a toda hora informes a respeito das movimentações de veículos de carga e passageiros.

Rocha falou à imprensa esta manhã, sobre a atuação da Força Aérea nesta quinta edição da Operação Ágata. Segundo ele, a condição das fronteiras secas em Mato Grosso do Sul exige maior cautela durante a fiscalização. Do alto, os militares monitoram o tráfego de ilícitos que muda cada vez que a polícia leva a barreira itinerante para outro ponto já que os traficantes e contrabandistas se comunicam e mudam a rota, para escapar do flagrante.

A Operação Agata 5 foi desencadeada no início do mês em toda a faixa de fronteira do Brasil, abrangendo cerca de 3.900 quilômetros de extensão. O objetivo é reduzir a incidência dos crimes transfronteiriços e ambientais e as ações do crime organizado, além de intensificar a presença do Estado brasileiro na faixa de fronteira e incrementar o apoio à população local.

Ao todo, a operação integra 10 mil militares e civis, além de diversas viaturas, embarcações, helicópteros e aviões. O suporte de veículos é aplicado no patrulhamento e inspeção naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas e vias urbanas, patrulhamento terrestre ostensivo juntamente com órgãos de segurança pública, reconhecimento especializado de fronteira, revista de pessoas, embarcações, aeronaves e instalações; fiscalização de produtos controlados, operação de busca e apreensão, reconhecimento e transporte aéreo, bem como interceptação de aeronaves suspeitas.

A Agata 5 reúne as Forças Armadas, órgãos de Segurança Pública e outras agências governamentais, tais como Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, o Ibama, a Receita Federal, a Funai, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Iagro, no combate aos ilícitos transfronteiriços e crimes ambientais na faixa de fronteira.

Segundo o Ministro da Defesa, Celso Amorim, que esteve semana passada em Ponta Porã, a Operação Ágata possui um planejamento de longo prazo, no período de dez anos para sua execução na fronteira do Brasil. O ministro esteve ontem em Ponta Porã, para vistoriar a operação Ágata 5 e falou rapidamente com a imprensa.(Fonte: Dourados Agora)

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