Em três anos e seis meses de administração o governador André Puccinelli já concluiu ou está executando a pavimentação 1.039 quilômetros de estradas estaduais, uma média anual de 288,8 quilômetros, três vezes maior que a média do governo anterior - 82 quilômetros por ano – que em oito anos fez 658,64 quilômetros de asfalto. Os investimentos saltaram de R$ 658 milhões para R$ 1,1 bilhão. O governo tem assegurados 300 milhões de dólares (R$ 656 milhões com o dólar cotado a R$ 1,75) de um empréstimo já contratado junto ao BIRD. Com esse dinheiro vão ser pavimentados e recapeados 1.646 quilômetros, entre rodovias, contornos e acessos urbanos.
O atual governo concluiu 10 frentes de pavimentação que estavam inacabadas. Obras como os seis quilômetros do anel rodoviário de Fátima do Sul e os quatro quilômetros do contorno de Maracaju, lançadas pelo menos quatro vezes na gestão anterior, além dos 51 quilômetros da MS-164, do entroncamento da MS-270 a Vista Alegre-Maracaju. Esta rodovia é estratégica porque é a principal via de escoamento de uma região de grande produção agrícola, onde se instalou uma usina de álcool. A estrada encurta em quase 100 quilômetros a ligação de Campo Grande com Ponta Porã.
A conclusão dos 20 quilômetros de asfalto da MS-379 (Laguna Caarapã/BR-463) tirou do isolamento um município com uma área de 80 mil hectares, onde os produtores tinham custos de produção encarecidos pelo frete. “Hoje, a gente vai a Dourados com menos de 40 minutos. Tem gente que vai até em 25, mas eu não, porque a não corro”, diz o entusiasmado agropecuarista Coraldino Martins, orgulhoso filho da terra e de um pioneiro que chegou à região em 1903 e que ajudou, literalmente, a abrir caminhos.
A retomada das obras de pavimentação em 2007 trouxe esperança e, admite Coraldino, um pouco de receio de que ela só começasse e acabasse “trazendo mais barro” ao revolver a terra e não ser concluída. “Graças a Deus eu me enganei. O governo passado fez uma parte, devagar. Aí veio o André, que já era o padrinho da emancipação, e fez mais”.
Quem trabalha na agricultura de Laguna Caarapã já fez as contas do ganho no custo de produção e no preço de venda dos grãos. “Nós dependíamos de uma estrada de chão, onde a tonelada de adubo, o herbicida, o fungicida chegavam mais caros”, conta o presidente do Sindicato Rural, Itamar Bilibio. “Hoje, nós vemos que com o asfalto vamos ser beneficiados em todos os sentidos, inclusive no escoamento da safra. Agora, o preço da nossa soja já pode ser considerado igual ao de Dourados, e o nosso custo de produção também”.
Os produtores vendem para cooperativas, que remetem a produção aos compradores finais através do Porto de Paranaguá (PR). A chegada com atraso ao porto era prejuízo certo para os produtores, que perdiam até mais de R$ 2 por saca, tendo que receber entre R$ 39 e R$ 40 o que na verdade tem valor de R$ 42 ou R$ 42,50, segundo Bilibio.
Outro trecho pavimentado que corta uma região produtora do Estado é na rodovia MS-276 entre os distritos de Indápolis (Dourados) e Lagoa Bonita (Deodápolis). O percurso de 6,4 quilômetrosrecebeu investimento do tesouro estadual no valor de R$ 1,8 milhão para implantação de pista pavimentada, sistema de drenagem e sinalização.
Importante também foi a duplicação dos 9 quilômetros entre Nova Andradina e Bataiporã, onde se instalou uma usina de álcool. A obra vai ser completada com a duplicação das saídas de Nova Andradina para Casa Verde e Ivinhema, onde se localiza o distrito Industrial.
O acesso ao distrito industrial de Terenos (5 quilômetros) viabilizou o escoamento da produção de um frigorífico que gera 300 empregos (o Peri) e foi importante para viabilizar a instalação da maior indústria laticínia do Estado (pertencente ao Grupo Vencedor) que vai processar 600 mil litros diários de leite, quando estiver funcionando a plena carga. O trajeto entre Itaporã e Dourados da MS-156 (12 quilômetros) está sendo feito de forma mais segura com a duplicação e iluminação já na final de conclusão.
André se articula com a bancada e eleva verba do DNIT para R$ 480 milhões
Em articulação com a bancada federal o governador André Puccinelli sensibilizou o governo federal para ampliar de R$ 30 para R$ 480 milhões o orçamento anual do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para manutenção e melhoria da malha federal que corta do estado. Com este reforço de recursos foram entregues obras como o anel rodoviário de Corumbá, que se arrastava desde 2001, a duplicação dos 20 quilômetros da BR-163 entre o distrito de Vilas Vargas e a área urbana de Dourados,obra de R$ 20 milhões, iniciada em 1999; R$ 31 milhões foram destinados para o recapeamento e abertura de acostamento da MS-060 (rodovia federal estadualizada) no trecho entre Campo Grande/Sidrolândia/Nioaque, onde foi construído um acesso de 3 km a cidade.
Em dezembro fico pronto o alargamento da pista da BR-463 de 7 para 12 metros (também estadualizada),entre Dourados e Ponta Porá). A BR-163, que corta o estado de leste a oeste, está sendo recapeada, a pista alargada de 7 para 12 metros e acostamento feito vários trechos. A BR-267 (Nova Alvorada do Sul Bataguassu) deve receber investimentos de R$ 200 milhões, para a restauração total entre Bataguassu e Nova Alvorada do Sul. Serão feitas obras de restauração da rodovia, recuperação do acostamento e da construção de 20 quilômetros de terceira faixa.
O empenho do governador foi reconhecido pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira, ao participar da inauguração dos 12 quilômetros do contorno viário de Corumbá, projeto que contou com investimentos de mais de R$ 16 milhões. André ainda era deputado federal entre os anos de 95 e 96, quando a obra foi iniciada e foram feitos pouco mais de mil metros de terraplenagem e um pouco de imprimação (preparação para a capa asfáltica), sofrendo sucessivas paralisações é sua conclusão em junho passado.
Naquela ocasião o ministro lembrou que o contorno viário integra a BR-262, uma rodovia que está passando por investimento para sua restauração, tendo importância estratégia não só para o Estado, mas para o país, porque é rota natural do caminho da integração entre Brasil, Bolívia e Chile que é parte da rodovia Bioceânica, de integração continental.
Ele destacou também a importância da união das forças políticas para conclusão da obra. “Nada mais gratificante que inaugurar ou dar ordem de serviço de obras, desejadas e esperadas por 10, 20 anos ou mais. Este contorno levou anos para que pudéssemos entregá-lo e é resultado de convergência de esforços, de empenho, de interesse. As boas obras criam em torno de si a capacidade de convergência e fazem com que o empenho, o esforço e o interesse potencializem e se materializem em benefício para a população. O contorno de Corumbá é um bom exemplo, da expectativa, do sonho daqueles que desejaram isso”, disse.
O mesmo esforço foi feito para concluir a duplicação da BR-163 em Dourados, o anel rodoviário de Aparecida do Taboado e o trecho do macroanel de Campo Grande, entre as saídas de Rochedo e Cuiabá, lançado semana passada pelo presidente Lula durante sua visita à Capital. Em parceria com o DNITT, o Estado pavimenta a BR-359 rodovia que liga Coxim a divisa de Goiás, investimento de R$ 242 milhões, numa extensão de 223 quilômetros.(Com informações do Gov. MS)