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Interior Sábado, 21 de Maio de 2011, 15:44 - A | A

Sábado, 21 de Maio de 2011, 15h:44 - A | A

Maníaco do Cruz” deixará Unei daqui a quatro meses

Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)

O autor de três crimes em série registrados em outubro de 2008, um adolescente que ficou conhecido como o “Maníaco da Cruz”, pela forma como deixa os corpos da vitimas após os crimes, irá deixar a UNEI (Unidade Educacional de Internação) em outubro deste ano, quando se passam os três anos máximos de internação permitidos pela lei contra um menor infrator. Segundo o artigo 121, após o período de três o adolescente deve ser solto e este prazo não poderá ser prorrogado.

Na época dos crimes, o menor aterrorizou os moradores da cidade de Rio Brilhante, depois que jovens começaram a ser encontradas mortas após terem sido estupradas pelo autor, que em depoimento deixou claro ser um admirador de Francisco Pereira de Assis, conhecido como “Maníaco do Parque”, que ágil e fez muitas vitimas em São Paulo, e segundo informações o adolescente tinha como meta superar o numero de vitimas feitas por Francisco, que foi preso depois de matar sete mulheres na capital paulista.

No caso de Rio Brilhante, o “Maníaco da Cruz” não matou somente mulheres, aliás a série de três crimes cometidos por ele começou contra um homem. Catalino Gardena foi o primeiro a ser morto por ele no dia 24 de julho de 2008, e o que chamou a atenção foi o fato como o menor deixou o corpo após o crime. Depois de esfaquear a vitima, ele tirou as roupas de Catalino e posicionou o corpo em forma de cruz, simulando a posição da crucificação de Jesus Cristo.

Exatamente um mês após matar Catalino, o adolescente fez sua segunda vitima, a frentista Leticia Neves de Oliveira, onde ele novamente deixou sua ‘marca’, que foi deixar o corpo dela despido e em forma de cruz dentro do cemitério da cidade. A terceira e última vitima do maníaco foi a jovem Glece Kelly da Silva, que foi estuprada e assassinada a facadas, com seu corpo deixado dentro de uma construção da mesma forma como os anteriores.

As vítimas eram escolhidas aleatoriamente e eram obrigadas a responder várias perguntas sobre comportamento sexual. Se fossem consideradas impuras, eram assassinadas e os corpos eram posicionados em sinal de crucificação.

O rapaz está desde janeiro de 2009 na Unei de Ponta Porã, transferido por medida de segurança. Ele deve permanecer na unidade até cumprir os três anos da medida socioeducativa, sentença dada em junho do ano passado. Os três anos vencem em outubro deste ano. (Grande FM)
 

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