O governo do Estado vai investir R$ 17,4 milhões de verba própria para recapeamento e recuperação de vias urbanas em 23 municípios de Mato Grosso do Sul. A assinatura dos convênios foi feita hoje durante evento no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. Os recursos são do mega-pacote de obras MS Forte. Campo Grande, Três Lagoas, Corumbá e Ponta Porã, que receberão obras “emblemáticas” do governo do Estado, não serão contemplados com recursos.
Entre as cidades que receberão investimentos está Aquidauana, contemplada com R$ 700 mil. O prefeito do município, Fauzi Suleiman, comentou que a ajuda é ainda mais bem vinda porque “não prevê contrapartida” e assim, o município pode utilizar seu dinheiro próprio em outras áreas. “Nós temos até recursos para novos asfaltos, mas muito pouco investimento na recuperação das vias e recapeamento”, afirmou.
Prefeito de Aquidauana, Fauzi Suleiman, diz que recursos serão para obras no bairro Santa Teresinha
Foto: Deurico/Capital News
Maior parte do montante de R$ 700 mil será usado na recuperação de ruas do bairro Santa Terezinha, o mais populoso da cidade, com cerca de 10 mil habitantes. “O bairro existe há 30 anos e depois dos estragos das chuvas este ano, as ruas ficaram bem danificadas”, destacou. As obras na cidade devem começar dentro de 15 a 20 dias e após esse início, em no máximo um mês estarão concluídas.
Os 23 municípios contemplados são Água Clara, Amambai, Anastácio, Antonio João, Brasilândia, Fátima do Sul, Glória de Dourados, Iguatemi, Inocência, Itaporã, Ivinhema, Jardim, Mundo Novo, Naviraí, Novo Horizonte do Sul, Paranhos, Ponta Porã, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste, Selvíria, Sidrolândia, Sonora e Vicentina.
Campo Grande não receberá recursos para recapeamento e recuperação de vias porque será contemplada com o Aquário do Pantanal, a ser construído no Parque das Nações Indígenas. Três Lagoas terá investimentos em ferrovia; Corumbá a construção de 1,2 mil casas e em Ponta Porã será erguido o Parque Estadual dos Ervais.
Por Lucia Morel e Marcelo Eduardo - (www.capitalnews.com.br)
