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Internacional Domingo, 27 de Novembro de 2022, 12:55 - A | A

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Indústria

Indústria brasileira está comprometida com a sustentabilidade, diz diretora da CNI na COP27

Segundo a diretora de Relações Institucionais da CNI, Mônica Messenberg, esse empenho vai além da questão ambiental, já que também se trata de uma questão de sobrevivência do negócio

Brasil 61
Marquezan Araújo

Reprodução/YouTube

Indústria brasileira está comprometida com a sustentabilidade, diz diretora da CNI na COP27

A diretora de Relações Institucionais da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Mônica Messenberg, destacou o comprometimento da indústria brasileira com a questão ambiental. “Hoje, realmente temos uma indústria preocupada com a sustentabilidade”, afirmou durante a programação da 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), que ocorreu no Egito entre os dias 6 e 18 de novembro.

Segundo a diretora, esse empenho vai além da importância ambiental, já que também se trata de uma questão de “sobrevivência do negócio.” Mônica Messenberg destacou a relevância da participação do setor nos debates sobre mudanças climáticas. “É uma forma de a gente mostrar o que a indústria tem feito em prol da descarbonização e da melhora da sustentabilidade industrial como um todo”, pontuou.

Em meio aos debates na COP27, a CNI promoveu o evento Brazilian Industry Day, que teve como objetivo aprofundar o debate sobre quatro pilares de sustentabilidade da indústria, além da apresentação de experiências bem-sucedidas das empresas brasileiras.


Pilares essenciais para uma indústria sustentável
Para a CNI, inicialmente, são necessários debates sobre quatro pilares compreendidos como relevantes para um contexto de indústria sustentável. São eles: mercado de carbono, transição energética, economia circular e conservação florestal. Confira o que cada pilar representa.

O ponto relacionado ao mercado de carbono diz respeito à promoção e a regulação do mercado de carbono por meio de um mercado regulado no modelo cap and trade, capaz de estimular o ambiente de negócios, assim como a inovação e competitividade empresarial, sem aumentar a carga tributária.

Quanto à transição energética, as discussões devem envolver a expansão e a diversificação das fontes renováveis (eólica, solar e bioenergia) para geração de energia, por meio de novas tecnologias, como é o caso do hidrogênio verde.

Já acerca da economia circular, a entidade defende que é possível adotar um modelo econômico com o intuito de reaproveitar ao máximo os recursos, evitando o desperdício e preservando o meio ambiente, com menor geração de resíduos.

Por fim, em relação à conservação florestal, a CNI entende que a indústria de base florestal precisa desenvolver todo o seu potencial, tanto pelo crescimento da produção quanto pela promoção de novos produtos e modelos de negócio com foco no desenvolvimento de novos materiais.

De acordo com a entidade, a criação de um ambiente de negócios favorável e o fortalecimento das instituições que cuidam do tema são fatores essenciais para a melhoria da competitividade do setor e para o desenvolvimento do potencial florestal do Brasil, tanto de florestas plantadas quanto de nativas.

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