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Meio Ambiente Sábado, 16 de Junho de 2012, 07:07 - A | A

Sábado, 16 de Junho de 2012, 07h:07 - A | A

Indústrias adotam gestão de sustentabilidade no Mato Grosso do Sul

Melice Sguissardi - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Um dos exemplos apresentados durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que está sendo realizado pela Organização das Nações Unidas (ONG), no Rio de Janeiro, até o dia 22 de junho, é o setor industrial de Mato Grosso do Sul que oferece bons modelos de indústrias que adotam práticas de produção sustentáveis.

Além do Pantanal, onde é conhecido como um dos maiores e bem preservados biomas do Planeta, o Estado também se destaca quando abriga um pólo de papel e celulose inteiramente abastecido por florestas renováveis de eucalipto, produzindo energia limpa e renovável nas usinas do setor sucroenergético, tijolos ecológicos e manter modelos de efluentes zero em várias plantas já em funcionamento.

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Floresta de eucalipto
Foto: Divulgação/Fiems

Empresário do setor e também presidente da Fiems, Sérgio Longen, acredita que a gestão de tratamento de efluentes para processar o tratamento dos resíduos sólidos, líquidos e atmosféricos, é uma boa solução para as indústrias do seu segmento.

Na opinião do biólogo e mestre em saneamento ambiental e recursos hídricos José Luiz Gonçalves, ex-professor da UFMS, a gestão ambiental também pode dar retorno financeiro à empresa. Diz ele que atualmente, não basta só fazer o tratamento dos efluentes e resíduos, também é preciso estar plenamente adequado aos padrões estabelecidos por lei e já há uma preocupação dentro do setor industrial nesse sentido.

Já o presidente Associação dos Produtores de Bioenergia de Mato Grosso do Sul ( Biosul), Roberto Hollanda, reforça que a sustentabilidade é um dos pilares do desenvolvimento do setor sucroenegético. Ele mostra dados que indicam o emprego dos resíduos da linhaça para a fertilização das culturas de cana-de-açúcar, enquanto as cinzas das chaminés e a torta do filtro voltam como adubo para as lavouras.

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Bagaço de cana
Foto: Divulgação/Fiems

Além disso, o bagaço da cana é usado para cogerar energia para alimentar o processo produtivo das unidades e o excedente destinado para o sistema nacional, via comercialização.

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