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Nacional Sábado, 23 de Maio de 2015, 07:47 - A | A

Sábado, 23 de Maio de 2015, 07h:47 - A | A

Contigenciamento

Cortes no Orçamento da União atinge PAC em R$ 25,9 bilhões

Redução de 37% no programa, faz parte dos R$ 69,9 bilhões do corte no Orçamento de 2015.

Elizângela Lemes
Capital News

José Cruz/Agência Brasil

Corte orçamento da União

Para o ministro Nelson Barbosa, apesar dos cortes, os investimentos prioritários do PAC serão poupados

Principal programa de investimento do governo federal e vitrine da campanha eleitoral da Presidente Dilma Rousseff, o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) sofreu corte de R$ 25,9 bilhões, o que representa um contingenciamento de 37%, dentro dos R$69,9 bilhões que o governo pretende cortar do Orçamento de 2015. Com o bloqueio de verbas, o orçamento do PAC em 2015 foi reduzido para R$ 40,5 bilhões.

 

O governo pode autorizar ainda, gastos de R$ 39,3 bilhões, porém, parte dessas autorizações pode ser executada somente em 2016, transformando-se em restos a pagar – verba de um ano gasta no exercício fiscal seguinte. O Ministério do Planejamento ressaltou que o cronograma de investimentos preservará projetos estruturantes e em fase de conclusão.  


Os investimentos prioritários do PAC serão poupados. O Programa  MInha A lista de investimentos fora do corte inclui o Programa Minha Casa, Minha Vida, obras em andamento de saneamento e de mobilidade urbana, projetos de combate à crise hídrica, construção de rodovias e ferrovias, obras nos principais portos, ampliação de aeroportos prioritários e o Plano Nacional de Banda Larga.


Em relação ao Minha Casa, Minha Vida, o ministro Nelson Barbosa, informou ser possível concluir a construção de 1,6 milhão de casas e lançar a terceira fase do programa habitacional no segundo semestre. “O valor previsto no PAC é suficiente para fazer muitas coisas e iniciar projetos novos, com responsabilidade financeira e mantendo responsabilidade social.”


De acordo com o ministro, o PAC permanecerá com orçamento relevante, apesar dos cortes. "Ainda é um volume expressivo de recurso. Dá para dar andamento ao Minha Casa, Minha Vida e às obras com mais de 70% de conclusão. O investimento está sendo priorizado no que é possível. É suficiente para fazer muitas coisas. O governo tem de continuar com os programas prioritários para atender à demanda", finalizou.

(Com informações da Agência Brasil)

 

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