A redução da produção de barris de petróleo da Petrobras após a greve dos petroleiros caiu de 16% para 7% após 12 horas de paralisação, informou a estatal.
De acordo com a empresa, no início da manhã desta segunda-feira (14) eram quatro as plataformas totalmente paradas com a greve, mas após o meio-dia, só duas mantinham esse panorama. Segundo a estatal, as plataformas de perfuração operam normalmente.
A paralisação na Bacia de Campos, no Norte Fluminense, faz com que a Petrobras opere através de um plano de contingência. Em nota, a empresa informou que o sistema e funcionários da reserva garante sua continuidade operacional e a segurança das operações, além do abastecimento do mercado.
“Ainda no sábado, antes do início da paralisação, o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro concedeu liminar à Petrobras, determinando que as instalações não podem ser ocupadas, os trabalhadores em greve devem desembarcar e aqueles que desejam trabalhar devem ter acesso às instalações”, diz a nota, que afirma que a companhia faz questão de manter um bom relacionamento com os trabalhadores e seus órgãos sindicais para seguir com as negociações.
A greve e reivindicações
Os petroleiros da bacia de Campos entraram em greve à meia-noite desta segunda-feira (14). A região é responsável por 80% produção nacional, de cerca de 1,8 milhão de barris diários. Segundo a Federação única dos Petroleiros e o Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense, há 85% de adesão na paralisação.
Na semana passada, os funcionários anunciaram uma greve de cinco dias para forçar a Petrobras a considerar o dia de saída dos empregados da plataforma como um dia de trabalho. (Fonte: G1)
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