O caso de Juarez Francisco Miguel, de 61 anos, que faleceu após ser atingido por um tiro no olho direito, teve novas atualizações. O disparo que causou a morte de Juarez foi efetuado por um colega de trabalho, que alegou que o incidente foi acidental. Segundo o suspeito de 43 anos, a vítima teria esbarrado na espingarda, que estava com o dedo do suspeito no gatilho, resultando no disparo fatal. O caso ocorreu na sexta-feira (09), no Bairro Piravevê, em Ivinhema, após uma discussão entre os dois motivada por uma carona não fornecida.
O homem agora responderá por homicídio qualificado, com as agravantes de motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi encaminhado ao presídio local, onde aguardará o julgamento.
Sobre o Caso
Após o desentendimento, o suspeito foi até sua casa, pegou uma espingarda calibre .22 e se dirigiu à residência de Juarez. Ao chegar, os dois tiveram uma nova discussão, durante a qual o disparo atingiu Juarez no olho direito. Apesar de socorrido, Juarez não sobreviveu aos ferimentos e faleceu horas depois.
No domingo (11), dois dias após o crime, o suspeito se apresentou à Polícia Civil, que já havia obtido um mandado de prisão preventiva contra ele. Durante o interrogatório, o suspeito reiterou sua versão de que o disparo foi acidental. No entanto, a polícia concluiu o inquérito e, com base nos laudos periciais e depoimentos, encaminhará o caso ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
