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Presidente do Operário FC Nelson Antonio agendando a Assembleia Geral
Com o futebol sul-mato-grossense em clima de total turbulência desde o final do mês de maio com a Operação Cartão Vermelho que levou a prisão o presidente da FFMS (Federação de Futebol de Mato Groso do Sul), Francisco Cezário, representantes de cerca de 20 clubes sul-mato-grossenses participaram nesta sexta-feira (7) de uma assembleia geral extraordinária, marcada para logo mais as 14h no Hotel Turis, em Campo Grande. Na ocasião, irão discutir entre outras coisas, a nomeação do interventor Estevão Petrallás, por parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Após a reunião na semana passada, o presidente do Comercial Esporte Clube, Cláudio Barbosa, mencionou que o diretor de competições da FFMS, Marcos Tavares, havia convocado os clubes para discutir a continuidade do Campeonato Sul-Mato-Grossense Sub-20, previsto para começar no próximo fim de semana. "Vamos nos reunir na Federação para garantir a continuidade do campeonato", afirmou Cláudio. O presidente do Costa Rica, André Baird, enfatizou a necessidade de definir um candidato para a possível eleição que será discutida no dia 7.
Nelson Antonio, do Operário, foi um dos poucos a defender a nomeação de Petrallás, destacando sua integridade para conduzir a intervenção.
Assembleia Geral Extraordinária Federação Futebol MS | 2024
Operação Cartão Vermelho
Anderson Ramos/Capital News
Cezário
A crise na FFMS segue a Operação Cartão Vermelho, que resultou na prisão de Francisco Cezário de Oliveira na terça-feira (21). Cezário é suspeito de desviar milhões da FFMS e teve sua casa vasculhada, onde foram apreendidos mais de R$ 800 mil em espécie. Ele está preso preventivamente no Presídio Militar Estadual.
Nesta semana ele chegou a ser levado para o hospital depois de um princínio de infarto com a notícia do falecimento de sua irmã. Ele foi internado às pressas e passou por um cateterismo no Hospital da Cassems.
Decisão liminar da desembargadora Elizabete Anache, da 1ª Câmara Criminal acabou concedendo a liberdade do presidente com a condição do uso da tornozeleira eletrônica, proibição de contato com os demais acusados e testemunhas; proibição de ausência da comarca por mais de oito dias sem o prévio conhecimento e anuência do juízo natural; proibição de mudança de endereço sem a prévia comunicação ao d. Juízo de origem; e) proibição de comparecer à sede da FFMS; e suspensão, até que sobrevenha decisão judicial em sentido contrário, de qualquer função referente à Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. (Matéria editada às 11h37 para correção de informação)
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