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Polícia Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025, 10:51 - A | A

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Pistolagem

Ex-policial civil com tornozeleira é um dos envolvidos em morte de motorista de van em Jardim

Suspeitos foram presos por equipes do DOF quando chegavam em Amambai

Vivianne Nunes
Capital News

Um dos homens presos por Policiais Militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) neste domingo em Amambai é um ex-policial civil que foi excluído das atividades no ano de 2018. Logo em seguida, acabou preso no Paraná, onde ainda responde pelo crime de tráfico de drogas. Ele é monitorado por tornozeleira eletrônica. As informações foram divulgadas há pouco durante entrevista coletiva conduzida pelo Capitão PM Limeira, coordenador de Operações do DOF, na base do Departamento em Jardim.

Segundo ele, a dupla foi localizada após trabalho coletivo que uniu as forças da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com informações de testemunhas sobre o veículo utilizado no crime.

“A equipe abordou a dupla já chegando em Amambai”, explicou o Capitão. Segundo ele, no carro também foi encontrada a arma utilizada no crime e na casa de um dos envolvidos foram encontradas outras armas que foram apreendidas e irão passar por perícia para saber se há envolvimento em outros crimes de pistolagem cometidos no Estado. Foram apreendidas 1 pistola TS9 9mm com dois carregadores; 1 carabina Puma calibre .38; 1 carabina CBC 7022 calibre .22 e 1 carabina GAMO 6.25 com luneta red dot. Com a dupla, presa em um Fiat Toro, a polícia também encontrou R$ 9 mil em dinheiro.

Ambos os presos foram levados para a delegacia de Polícia Civil em Jardim, onde foi morto o motorista da Van, Valdinei Marcos da Silva, 39 anos. O crime aconteceu na rodovia BR-060, região de Goiabal, entre Jardim e Bela Vista. Valdinei foi vitimado por um tiro de espingarda calibre 12, na cabeça.

Durante a abordagem, os suspeitos se acusaram mutuamente, sendo quem teria afirmado que foi coagido pelo ex-policial a alugar um carro e uma arma para “acertar as contas” com a vítima. Já o ex-policial, alegou que foi o comparsa quem teria efetuado os disparos.

Os nomes dos indivíduos não foram divulgados pela Polícia a fim de resguardar as investigações, que agoram seguem por parte da Polícia Civil de Jardim, para onde os presos foram levados. 

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