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Os nove envolvidos no planejamento de roubo ao Banco do Brasil em Campo Grande já havia gasto R$ 1 milhão. O dinheiro segunda a investigação da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) foi usado para pagar o barracão onde construíram o túnel, as contas de água e luz, a alimentação e o pagamento dos operários para cavar o acesso subterrâneo. Caso o plano tivesse êxito, eles teriam acesso a “um bom dinheiro” e poderia entrar para história como um dos maiores assaltos a banco do Brasil, segundo o delegado João Paulo Sartori.
Na ação foram presos Elaine Goulart de Cursio, 36 anos, contadora que fazia a gestão financeira do roubo. Ela era natural de Rondônia e estava morando no Mato Grosso. José Willian Nunes Pereira da Silva, 48 anos, estava na Hilux e morreu no confronto. Ele era do Maranhão e já havia participado do roubo de R$ 6 milhões em São Paulo, em 1998.
Quem também morreu na troca de tiros foi Renato Nascimento, 42 anos, um dos mentores do crime e responsável pela cooptação dos comparsas. Gilson Aires da Costa, 43 anos, natural de Campos Sales (CE) e que fazia o serviço de pedreiro, Francisco Marcelo Ribeiro, 41 anos, de Santana do Acaraú (CE), também pedreiro, Laurinaldo Belizário de Santana, 51 anos, natural de Sertânia, no Pernambuco, com passagem por roubo, Wellington Luiz dos Santos Júnior, 28 anos, pedreiro morador em Iperó (SP), Robson Alves do Nascimento, de 50 anos, marido de Elaine e natural da Bahia, e Bruno Oliveira de Souza, 30 anos, baiano baleado durante confronto, atualmente internado na Santa Casa.
Durante a apresentação da quadrilha para a imprensa nesta segunda-feira (23) Elaine, negou ter envolvimento no crime e relatou apenas que veio a pedido do seu marido que tinha conseguido uma grande obra aqui em Mato Grosso do Sul. Robson também ‘retirou’ a participação da mulher, informando que pediu para ela levar apenas lanches no local.
Conformo delegado a ideia da quadrilha era não usar explosivos e sim um macaco hidráulico. O túnel tinha 70 metros de comprimento aproximadamente e 6 metros de profundidade. Local também era equipado com ventiladores, iluminação, interfone e micro câmera usada para observar o interior da agência por meio de um pequeno buraco feito pelo piso a partir do túnel.
Gastos
O túnel feito por uma quadrilha para assaltar uma agência do Banco do Brasil em Campo Grande já estava embaixo do cofre. Na ação de agentes da Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros (Garras) para evitar o crime, sete bandidos foram presos e outros dois morreram durante o confronto neste domingo (22).
De acordo com o delegado João Paulo Sartori, o túnel tem aproximadamente 70 metros e já estava próximo ao cofre, que era o objetivo. Os membros estavam a seis meses no ponto comercial alugado. Eles usaram documentos falsos tanto para ligação de água e luz, quando para o contrato do imóvel. "Por semana eles gastavam R$ 21 mil para se manter", disse o agente.
Caso
A Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) prendeu membros de quadrilha que tentavam roubar um caixa forte do Banco do Brasil. Caso aconteceu no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Seis pessoas foram presas em flagrante. Dois membros da quadrilha morreram em confronto com os policiais do Garras.