Bruno Oliveira de Souza, Francisco Marcelo Ribeiro, Gilson Aires da Costa, Lourinaldo Belisário de Santana, Robson Alves do Nascimento e Wellington Luiz dos Santos Júnior, membros da quadrilha que cavou um túnel o cofre do Banco do Brasil foram condenados, de acordo com o Diário de Justiça nesta terça-feira (10). Todos responderão por tentativa de furto e formação de quadrilha. As penas vão de 5 a 7 anos, conforme a condenação proferida pela 2º Vara Criminal da Capital. Apenas Eliane Goulart Decursio de Brito foi absolvida.
Crime foi descoberto no dia 22 de dezembro de 2019, por meio da Delegacia Especializada Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) prendeu membros de quadrilha que tentavam roubar um caixa forte do Banco do Brasil, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Os nove envolvidos no planejamento de roubo ao Banco do Brasil em Campo Grande já haviam gasto R$ 1 milhão.
José Willian Nunes Pereira da Silva, 48 anos, estava na Hilux e morreu no confronto e Renato Nascimento, 42 anos, um dos mentores do crime e responsável pela cooptação dos comparsas, morreram no confronto com os policiais.
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O túnel feito por uma quadrilha já estava embaixo do cofre. De acordo com o delegado João Paulo Sartori, o túnel tem aproximadamente 70 metros e já estava próximo ao cofre, que era o objetivo. Os membros estavam a seis meses no ponto comercial alugado. Eles usaram documentos falsos tanto para ligação de água e luz, quanto para o contrato do imóvel. "Por semana eles gastavam R$ 21 mil para se manter", disse o agente.
Durante a apresentação da quadrilha para a imprensa nesta segunda-feira (23) Elaine, negou ter envolvimento no crime e relatou apenas que veio a pedido do seu marido que tinha conseguido uma grande obra aqui em Mato Grosso do Sul. Robson também ‘retirou’ a participação da mulher, informando que pediu para ela levar apenas lanches no local.
Deurico/Capital News
Túnel que seria usado pelos bandidos chegou até próximo ao cofre da agência visada