A Agência Estadual de Regulação (AGEMS) e a Superintendência Regional da Polícia Federal assinaram Acordo de Cooperação Técnica para ampliar a eficiência na fiscalização e combate ao transporte clandestino de passageiros, e no monitoramento das concessões rodoviárias.
A meta é fortalecer a fiscalização contra o transporte ilegal, que coloca em risco a segurança dos usuários e facilita atividades ilegais como tráfico de drogas e pessoas; promover treinamento especializados para lidar com situações de alta complexidade; e realizar monitoramento estratégico, com utilização de sistemas e métodos avançados da PF.
“Estamos aprimorando nossa fiscalização, e essa parceria nos fortalece muito, como nas situações envolvendo ônibus que entram no Estado vindos da Bolívia, trazendo passageiros de forma clandestina”, cita o diretor-presidente da AGEMS, Carlos Alberto de Assis. Mais do que uma colaboração entre duas instituições, o acordo reforça a posição do Estado como referência em boas práticas de regulação e segurança pública. O impacto positivo alcança a realidade atual e o cenário que se desenha com a abertura da Rota Bioceânica, que fará de Mato Grosso do Sul um ponto central do Brasil no que diz respeito a transporte de cargas e pessoas.
“Os desafios aqui são muitos e uma parceria como essa é realmente para fazer um trabalho importante”, destacou ou superintendente Carlos Henrique Cotta D’Ângelo. “O tráfico de pessoas é uma questão muito grave, é necessário unir esforços. E aqui nós estamos caminhando muito bem nesse propósito, com apoio do governador e das instituições como a AGEMS”, agradeceu.
O superintendente ressaltou que esse é só um primeiro passo. “À medida que a Agência for se fortalecendo, for se incrementando, nós vamos estar ainda mais juntos, para prover o que for possível e também para receber o apoio de vocês. É um ganha-ganha que, no fim das contas, quem se beneficia é a população”, disse.
Aeroportos, aduanas, shoppings são alguns dos locais onde a nova tecnologia deverá estar a serviço da segurança da população com esse método de identificação. “Todo e qualquer investimento que se faz em segurança e prevenção em MS reverbera no Brasil inteiro, porque aqui é entrada”, lembrou.