Cyro Clemente/Assessoria Parlamentar
O parlamentar se reuniu com o governador Reinaldo Azambuja, os secretários Eduardo Riedel (Infraestrutura) e Jaime Verruck (Meio Ambiente) e representantes dos grupos Unidos da Serra da Bodoquena e Bonito por Natureza.
Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Paulo Corrêa (PSDB) novamente articula junto ao Governo do Estado a ampliação das medidas protetivas dos rios da Serra da Bodoquena.
O parlamentar se reuniu, nessa terça-feira (15), com o governador Reinaldo Azambuja, os secretários Eduardo Riedel (Infraestrutura) e Jaime Verruck (Meio Ambiente) e representantes dos grupos Unidos da Serra da Bodoquena e Bonito por Natureza.
Paulo Corrêa é autor da Lei das Águas Cristalinas (Lei Estadual 1871/1998), que criou uma faixa de proteção de 300 metros de largura (150 metros de cada lado) nas margens dos rios da Prata, Formoso e seus afluentes, e “padrinho” da Lei dos Banhados, aprovada em tempo recorde pela Casa de Leis, em dezembro de 2021, que transforma esses territórios área de preservação permanente.
Em seu pronunciamento, na sessão plenária desta quarta-feira (16), Corrêa falou sobre a necessidade de medidas mais enérgicas para conservação do meio ambiente e explicou um problema local, que afeta diretamente a cristalinidade das águas, e tem “tirado o sono” dos gestores municipais de Bonito.
Por mais que as leis inibam práticas mais agressivas, como a pecuária, lavouras e atividades industriais nas margens dos rios, explica o parlamentar, “ainda é necessária uma regulamentação mais efetiva, pois a faixa de proteção de cada lado do rio precisa ter agora a inclusão de uma frente mínima para evitar danos maiores”.
“Há alguns proprietários que estão dividindo as áreas em módulos menores e fazendo, por exemplo, dez entradas para o Rio Formoso. Precisamos segurar um pouco, senão vai degradar muito o meio ambiente”, afirmou.
A nova regulamentação, segundo o presidente da Casa de Leis, seria mais efetiva para a preservação também dos rios da Prata, Aquidaban e Salobra.
“Tem algumas pessoas desrespeitando a lei. A região já ganhou por 12 vezes o melhor destino de ecoturismo do mundo, então de comum acordo com a Prefeitura de Bonito e com o Governo do Estado, essa interlocução foi para respeitar o meio ambiente, incluir sanções duras e cuidar da Serra da Bodoquena”, explicou.